Acompanhe:

Graça Foster vê possíveis reajustes de combustíveis em 2014

Em entrevista à Folha, presidente da Petrobras adverte mercado de risco de reajuste por conta de nova metodologia

Modo escuro

Continua após a publicidade

	Graça Foster, presidente da Petrobras: "É possível, pela metodologia, que nós possamos praticar novos aumentos"
 (Nacho Doce/Reuters)

Graça Foster, presidente da Petrobras: "É possível, pela metodologia, que nós possamos praticar novos aumentos" (Nacho Doce/Reuters)

D
Da Redação

Publicado em 8 de dezembro de 2013 às, 10h13.

SÃO PAULO - Os preços da gasolina poderão subir em 2014 com a aplicação da metodologia elaborada pela Petrobras para os reajustes de preços de combustíveis no país, disse a presidente da estatal Maria das Graças Foster em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo.

Questionada sobre novos aumentos em 2014, ano eleitoral em que o tema inflação centraliza os debates, a presidente da estatal, afirmou que os reajustes poderão ocorrer.

"É possível, pela metodologia, que nós possamos praticar novos aumentos", disse ao jornal.

A presidente disse que nunca houve planos para reajustes automáticos nos preços dos combustíveis, acrescentando que a decisão "passa pelo poder discricionário da diretoria da Petrobras".

A Petrobras reajustou os preços da gasolina em 4 por cento e do diesel em 8 por cento no final de novembro, já em linha com os princípios de uma nova política de preços da estatal.

A nova metodologia, é mantida em sigilo por decisão da companhia, após ponderação do Conselho de Administração de que nenhuma outra fórmula de precificação é levada ao mercado, disse ela.

"Não havia de fato a previsão de levar detalhes da metodologia, nem na sua versão inicial", argumentou.

No primeiro dia útil após o anúncio do reajuste, as ações da Petrobras despencaram 10 por cento, puxando o principal índice da Bovespa, em meio à avaliação negativa de analistas que criticaram a falta de transparência sobre a metodologia.

Graça Foster reconheceu que a forte queda das ações foi muito ruim para a companhia, e acrescentou que "é preciso tempo para explicar e quantificar os efeitos da metodologia".

A executiva disse que houve "intensa discussão" para a definição do reajuste, e negou notícias sobre brigas ou embates entre ela e o ministro da Fazenda e presidente do Conselho da estatal, Guido Mantega, sobre a questão.

"Briga, embate, eu não confirmo de forma alguma", disse. "Não é uma discussão trivial. Mas queda de braço não houve." (Por Fabíola Gomes)

Últimas Notícias

Ver mais
Duas grandes petroleiras chinesas registram queda de receita em 2023
Mundo

Duas grandes petroleiras chinesas registram queda de receita em 2023

Há 15 horas

Governo prepara anúncio de crédito a microempreendedores com foco em mulheres
seloNegócios

Governo prepara anúncio de crédito a microempreendedores com foco em mulheres

Há 16 horas

Gasolina e etanol ficam estáveis no Brasil em março, aponta Ticket Log
Economia

Gasolina e etanol ficam estáveis no Brasil em março, aponta Ticket Log

Há 17 horas

Tarpon sai de 32% para 19% da Serena Energia após oferta de ações
Exame IN

Tarpon sai de 32% para 19% da Serena Energia após oferta de ações

Há 18 horas

Continua após a publicidade
icon

Branded contents

Ver mais

Conteúdos de marca produzidos pelo time de EXAME Solutions

Exame.com

Acompanhe as últimas notícias e atualizações, aqui na Exame.

Leia mais