Economia

Grã-Bretanha cresce 2,6% em 2014, taxa mais forte em 7 anos

Números colocam o país a caminho de ter registrado o crescimento mais rápido entre as principais economias avançadas no ano passado


	David Cameron, o primeiro-ministro britânico: PIB britânico aparece como um estímulo para Cameron antes da eleição nacional em 7 de maio
 (Christian Hartmann/Reuters)

David Cameron, o primeiro-ministro britânico: PIB britânico aparece como um estímulo para Cameron antes da eleição nacional em 7 de maio (Christian Hartmann/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 27 de janeiro de 2015 às 08h00.

Londres - A economia da Grã-Bretanha registrou no ano passado o crescimento anual mais forte desde 2007 apesar da desaceleração maior que o esperado nos últimos três meses de 2014, dando uma mensagem mista apenas 100 dias antes de os britânicos irem às urnas.

O Produto Interno Bruto (PIB) britânico cresceu 2,6 por cento em 2014 como um todo, informou nesta terça-feira a Agência para Estatísticas Nacionais, ante 1,7 por cento em 2013 e colocando o país a caminho de ter registrado o crescimento mais rápido entre as principais economias avançadas no ano passado.

Embora a maioria dos países ainda não tenha divulgado os dados de expansão em 2014, o número coloca a Grã-Bretanha à frente das estimativas do Fundo Monetário Internacional (FMI) para outras grandes economias desenvolvidas, um estímulo para o primeiro-ministro David Cameron antes da eleição nacional em 7 de maio.

Mas os dados mostraram alguma perda de ímpeto, já que o crescimento nos últimos três meses de 2014 desacelerou para 0,5 por cento, ante 0,7 por cento no terceiro trimestre do ano e uma expectativa de economistas de expansão de 0,6 por cento.

Mas o economista-chefe da agência de estatísticas, Joe Grice, afirmou ser "muito cedo para dizer" se essa desaceleração vai persistir.

O setor de serviços cresceu 0,8 por cento no trimestre, a mesma taxa do terceiro trimestre, mas o crescimento do PIB como um todo foi prejudicado pela maior queda trimestral em construção e na produção industrial desde 2012.

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