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Governo Temer afirma que criou empregos e cortou gastos

De acordo com o Planalto, o governo criou 56 mil empregos em março e que, acumulado do ano, já houve crescimento de 204.064 postos de trabalho

Temer: sete dos 15 pontos do programa "Ponte para o Futuro" não foram cumpridos (Adriano Machado/Reuters)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 14 de maio de 2018 às 08h23.

São Paulo - O governo federal apontou melhorias na política econômica ao fazer balanço de dois anos da gestão do presidente Michel Temer. Neste domingo, 13, o jornal O Estado de S. Paulo mostrou que sete dos 15 pontos do programa "Ponte para o Futuro" - lançado pelo MDB e usado como diretriz para a nova gestão - não foram cumpridos.

De acordo com o Planalto, o governo criou 56 mil empregos em março e que, acumulado do ano, já houve crescimento de 204.064 postos de trabalho, segundo o CAGED.

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A população ocupada - 92,1 milhões de pessoas - aumentou em 1,84 milhão no trimestre de outubro a dezembro de 2017, em comparação com o mesmo período de 2016, de acordo com dados são da PNAD Contínua, do IBGE.

"Estamos recuperando um passivo de mais de dez anos de uma política econômica equivocada e que levou o país à sua maior recessão da história", afirmou o governo, em nota.

O governo voltou a afirmar que a Reforma da Previdência não saiu da pauta do País e contestou a informação de que ela tenha sido engavetada por falta de apoio, apontando a intervenção do Rio como o fator que inviabilizou a votação no Congresso.

Segundo o Planalto, o governo "segue aprovando projetos fundamentais para o país", citando a aprovação na Câmara do projeto que cria o Cadastro Positivo e do projeto para pagar dívidas de governos anteriores.

"O presidente assumiu o governo quando os ânimos estavam naturalmente exacerbados. Adotou a pregação de unificar o país e pacificar a nação, num gesto de conclamar a todos nesse sentido", diz a nota.

Cortes

Sobre a promessa não cumprida de priorizar pesquisa e desenvolvimento tecnológico, o governo citou na necessidade de contingenciar gastos para justificar a redução do orçamento de Ciência e Tecnologia.

"Como, hoje, mais de 90% do Orçamento federal corresponde a despesas obrigatórias, resta ao governo a obrigação de contingenciar os outros menos de 10%", disse. "Esse contingenciamento atingiu a todos os órgãos da União", acrescentou.

A nota diz que os trabalhos de pesquisa e inovação receberão aporte de US$ 1,5 bilhão do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).

O governo informou ainda que "tem atuado para fechar acordos comerciais com outros países" como a China, Reino Unido e Chile. O texto diz que o Mercosul e a União Europeia estão "muito próximos" de assinar um acordo de livre comércio que está sendo negociado há mais de 20 anos, desde do governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB). As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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