Economia

Governo prevê rombo de R$ 43,7 bi na Previdência em 2015

Para a dívida líquida o governo previu que será de 32,9% do PIB, ante uma previsão anterior de 33%


	Para 2014, o governo manteve a previsão otimista de um déficit de R$ 40,1 bilhões (0,85% do PIB)
 (©AFP / vanderlei almeida)

Para 2014, o governo manteve a previsão otimista de um déficit de R$ 40,1 bilhões (0,85% do PIB) (©AFP / vanderlei almeida)

DR

Da Redação

Publicado em 28 de agosto de 2014 às 14h04.

Brasília - O governo prevê uma rombo de R$ 43,7 bilhões nas contas da previdência em 2015, montante que corresponde a 0,8% do Produto Interno Bruto (PIB). Esse valor leva em conta o pagamento de R$ 436,3 bilhões com benefícios e receitas de R$ 392,6 bilhões.

Para 2014, o governo manteve a previsão otimista de um déficit de R$ 40,1 bilhões (0,85% do PIB). Valor é bastante inferior ao resultado negativo de R$ 49,9 bilhões em 2013.

Para a dívida líquida o governo previu que será de 32,9% do PIB, ante uma previsão anterior de 33%. Para este ano, a previsão de dívida líquida, que era de 33,6% do PIB, foi mantida no mesmo patamar.

O governo federal prevê um aumento da dívida pública bruta em 2014. Segundo o PLOA 2015 a dívida pública bruta chegará a 57,7% do PIB ao final de 2014, patamar superior aos 56,7% do PIB registrados em 2013. Para 2015, a previsão é de que a dívida bruta do setor público cairá a 56,4% do PIB.

Ministérios

Os ministérios do governo de Dilma Rousseff que terão o maior aumento na previsão de despesas para o ano de 2015, segundo o projeto de orçamento divulgado nesta quinta-feira, 28, são os da Saúde, Educação e Cidades.

A pasta da Saúde terá R$ 91,4 bilhões para gastar no ano que vem, uma alta de R$ 8,2 bilhões em relação a este ano. O ministério da Educação poderá gastar R$ 46,7 bilhões em 2015, uma alta de R$ 4,4 bilhões ante 2014.

A pasta das Cidades terá um orçamento de R$ 26,3 bilhões no ano que vem, uma elevação de R$ 3,4 bilhões em relação a 2014.

Acompanhe tudo sobre:Déficit públicoDívida públicaFator previdenciárioPlanos de previdênciaPrevidência privadaPrevidência SocialSetor de previdência

Mais de Economia

Oi recebe proposta de empresa de tecnologia para venda de ativos de TV por assinatura

Em discurso de despedida, Pacheco diz não ter planos de ser ministro de Lula em 2025

Economia com pacote fiscal caiu até R$ 20 bilhões, estima Maílson da Nóbrega

Reforma tributária beneficia indústria, mas exceções e Custo Brasil limitam impacto, avalia o setor