(Ton Molina/NurPhoto/Getty Images)
Agência de notícias
Publicado em 28 de novembro de 2024 às 09h32.
O governo prevê uma economia de pelo menos R$ 1 bilhão com o alongamento da convocação de aprovados em 2025. O pacote prevê ao todo uma redução de R$ 70 bilhões em gastos em dois anos.
As medidas foram apresentadas pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva aos presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), no começo da noite de ontem, no Palácio do Planalto.
O ministro Fernando Haddad (Fazenda) enfatizou em sua fala na televisão, na noite de quarta-feira, que as medidas são uma prova de compromisso do governo com a sustentabilidade fiscal. Também vai destacar que a gestão do presidente Lula tem preocupação em promover a justiça tributária.
"Essas medidas que mencionei vão gerar uma economia de R$ 70 bilhões nos próximos dois anos e consolidam o compromisso deste governo com a sustentabilidade fiscal do país. Para garantir os resultados que esperamos, em caso de déficit primário, ficará proibida a criação, ampliação ou prorrogação de benefícios tributários", afirmou.
Haddad disse que combater a inflação, reduzir o custo da dívida pública e ter juros mais baixos é parte central do olhar humanista sobre a economia.
"O Brasil de hoje não é mais o Brasil que fechava os olhos para as desigualdades e para as dificuldades da nossa gente. Quem ganha mais deve contribuir mais, permitindo que possamos investir em áreas que transformam a vida das pessoas".
Com a medida, também foi anunciada a isenção do Imposto de Renda (IR) para quem recebe até R$ 5 mil, promessa de campanha de Lula.