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Governo precisava de medida drástica sobre custo da energia

Ministro defendeu novamente em São Paulo que redução de tarifas não é quebra de contrato

3 º - Itália (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 23 de novembro de 2012 às 11h44.

São Paulo – O ministro da Fazenda, Guido Mantega , justificou hoje as recentes reduções nas tarifas de energia elétrica . “Tínhamos que tomar uma medida drástica em relação a isso”, disse o ministro ao participar do Fórum Nacional da Indústria, realizado nesta sexta-feira no escritório da Confederação Nacional da Indústria (CNI) em São Paulo.

Segundo Mantega, outros países já estão tentando diminuir gastos. “Quando sairmos dessa crise, teremos uma vantagem, pois os países serão mais competitivos com a redução de custos”, disse.

A medida gera polêmica sobre uma possível quebra de contrato com as companhias elétricas. Antes da apresentação de Guido Mantega, Robson Braga de Andrade, presidente da CNI, elogiou as recentes medidas do governo para estimular a indústria e disse que a confederação aprova as medidas já implementadas, inclusive sobre o custo de energia.

“Em nossa opinião, não houve quebra de contrato”, disse. Segundo Andrade, as empresas do setor elétrico terão que se adequar e, talvez, estivessem com os balanços “um pouco inchados”. “São medidas que todos nós aprovamos”, afirmou.

A proposta do governo não fere contratos, segundo Mantega. “Me dei ao trabalho de ler os contratos e eles estão sendo cumpridos rigorosamente”, afirmou. “Quando você dá a concessão, estabelece um prazo, mais ou menos onde imagina que haverá depreciação”, disse o ministro.

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São Paulo – O ministro da Fazenda, Guido Mantega , justificou hoje as recentes reduções nas tarifas de energia elétrica . “Tínhamos que tomar uma medida drástica em relação a isso”, disse o ministro ao participar do Fórum Nacional da Indústria, realizado nesta sexta-feira no escritório da Confederação Nacional da Indústria (CNI) em São Paulo.

Segundo Mantega, outros países já estão tentando diminuir gastos. “Quando sairmos dessa crise, teremos uma vantagem, pois os países serão mais competitivos com a redução de custos”, disse.

A medida gera polêmica sobre uma possível quebra de contrato com as companhias elétricas. Antes da apresentação de Guido Mantega, Robson Braga de Andrade, presidente da CNI, elogiou as recentes medidas do governo para estimular a indústria e disse que a confederação aprova as medidas já implementadas, inclusive sobre o custo de energia.

“Em nossa opinião, não houve quebra de contrato”, disse. Segundo Andrade, as empresas do setor elétrico terão que se adequar e, talvez, estivessem com os balanços “um pouco inchados”. “São medidas que todos nós aprovamos”, afirmou.

A proposta do governo não fere contratos, segundo Mantega. “Me dei ao trabalho de ler os contratos e eles estão sendo cumpridos rigorosamente”, afirmou. “Quando você dá a concessão, estabelece um prazo, mais ou menos onde imagina que haverá depreciação”, disse o ministro.

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