Governo garante leilão de Libra mesmo com apenas uma oferta
"Não sabemos dizer quantos consórcios irão participar desse leilão. Isso importa, mas importa pouco", disse Edison Lobão
Da Redação
Publicado em 19 de outubro de 2013 às 17h35.
BRASÍLIA - Cerca de 48 horas antes da realização do leilão de Libra , a maior área de petróleo do pré-sal brasileiro, o Ministro de Minas e Energia foi a público para garantir a realização da disputa, apesar de protestos de movimentos sociais e mesmo que apenas um consórcio apresente oferta.
"Não sabemos dizer quantos consórcios irão participar desse leilão. Isso importa, mas importa pouco. O importante é que haja participante, um ou mais de um", disse Edison Lobão, na tarde deste sábado, em Brasília, em uma entrevista coletiva convocada poucas horas antes.
O ministro repetiu que nove das 11 empresas habilitadas apresentaram garantias financeiras, e manifestou otimismo quanto à disputa.
"A empresa que apresenta garantia, que não é pequena, há de se supor que está interessada em participar do leilão." Movimentos sociais, especialmente sindicatos, têm realizado manifestações contrárias ao leilão nos últimos dias, pedindo o cancelamento da licitação. Os protestos incluem uma greve de trabalhadores da Petrobras por tempo indeterminado iniciada na quinta-feira.
O Exército vai participar do esquema de segurança do leilão, marcado para a tarde de segunda-feira em um hotel na zona oeste do Rio de Janeiro.
"Não podemos aceitar o pessimismo, as críticas infundadas", disse Lobão. "Ocorrerá o leilão." Onze empresas, a maioria asiáticas, se inscreveram para participar do certame. Elas podem formar consórcios para apresentar ofertas, mas em qualquer que seja o grupo vencedor, será garantida uma participação de 30 por cento para a Petrobras. A estatal vai ser operadora exclusiva de Libra.
BRASÍLIA - Cerca de 48 horas antes da realização do leilão de Libra , a maior área de petróleo do pré-sal brasileiro, o Ministro de Minas e Energia foi a público para garantir a realização da disputa, apesar de protestos de movimentos sociais e mesmo que apenas um consórcio apresente oferta.
"Não sabemos dizer quantos consórcios irão participar desse leilão. Isso importa, mas importa pouco. O importante é que haja participante, um ou mais de um", disse Edison Lobão, na tarde deste sábado, em Brasília, em uma entrevista coletiva convocada poucas horas antes.
O ministro repetiu que nove das 11 empresas habilitadas apresentaram garantias financeiras, e manifestou otimismo quanto à disputa.
"A empresa que apresenta garantia, que não é pequena, há de se supor que está interessada em participar do leilão." Movimentos sociais, especialmente sindicatos, têm realizado manifestações contrárias ao leilão nos últimos dias, pedindo o cancelamento da licitação. Os protestos incluem uma greve de trabalhadores da Petrobras por tempo indeterminado iniciada na quinta-feira.
O Exército vai participar do esquema de segurança do leilão, marcado para a tarde de segunda-feira em um hotel na zona oeste do Rio de Janeiro.
"Não podemos aceitar o pessimismo, as críticas infundadas", disse Lobão. "Ocorrerá o leilão." Onze empresas, a maioria asiáticas, se inscreveram para participar do certame. Elas podem formar consórcios para apresentar ofertas, mas em qualquer que seja o grupo vencedor, será garantida uma participação de 30 por cento para a Petrobras. A estatal vai ser operadora exclusiva de Libra.