Economia

Governo estuda novos aeroportos em algumas capitais

Capitais do Nordeste e Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, poderiam ser contempladas em plano de expansão de terminais aéreos


	A previsão de investimentos para os novos aeroportos é de 7 bilhõrs de reais, disse o ministro da Secretaria de Aviação Civil, Wagner Bittencourt
 (AFP/ Antonio Scorza)

A previsão de investimentos para os novos aeroportos é de 7 bilhõrs de reais, disse o ministro da Secretaria de Aviação Civil, Wagner Bittencourt (AFP/ Antonio Scorza)

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Da Redação

Publicado em 28 de janeiro de 2013 às 20h43.

Rio de Janeiro - O governo está estudando a construção de novos aeroportos em capitais brasileiras nos próximos anos, afirmou nesta segunda-feira o ministro da Secretaria de Aviação Civil, Wagner Bittencourt.

Em análise, segundo ele, estão um novo terminal em Porto Alegre e em capitais do Nordeste.

Os estudos apontam para essa necessidade em 10 ou 15 anos, tendo em vista questões como demanda, potencial turístico, melhoria da infraestrutura e outros aspectos.

"Vamos precisar olhar em pouco tempo... nos próximos 10 a 15 anos e vamos precisar desenvolver aeroportos em capitais do país, mesmo com investimento que vem sendo feito e com as concessões (de alguns terminais)", afirmou Bittencourt.

"Tem discussões com o Estado do Rio Grande do Sul e já estamos avaliando aéreas para ver quais os potenciais... há capitais do Nordeste que se pode pensar em novos aeroportos também', acrescentou, sem entrar em detalhes.

Rio de Janeiro e São Paulo estão fora desse planos de expansão de terminais, uma vez que os aeroportos de Viracopos e Guarulhos (SP) já foram concedidos à iniciativa privada, e o Galeão (RJ) entrará na próxima rodada de concessões.


Há ainda investimentos sendo feitos em Congonhas (SP) e Santos-Dumont (RJ).

"Não vemos necessidade de algo em São Paulo antes de 2030; Rio de Janeiro, só depois", frisou o ministro.

O governo lançou recentemente um plano para desenvolver a aviação regional brasileira e mapeou 270 aeroportos com potencial turístico, social e econômico para serem desenvolvidos nos próximos anos.

Os investimentos previstos, segundo o ministro, são de 7 bilhões de reais.

Bittencourt rechaçou críticas de que alguns desse aeroportos estão geograficamente muito próximos e podem ser tornar ociosos e ineficientes economicamente. Isso, segundo ele, é uma "falácia", acrescentando que aeroportos no país são vetores de crescimento regional.


FISCALIZAÇÃO

Autoridades do setor aéreo, entre elas Bittencourt, e o diretor-presidente da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Marcelo Guaranys, divulgaram nesta segunda-feira um balanço de uma fiscalização surpresa em 7 aeroportos e aeródromos do Estado do Rio de Janeiro desde sexta-feira.

A fiscalização concentrou-se em terminais de menor porte usados para vôos não regulares, também chamados de aviação geral.

A Anac detectou 25 infrações na "blitz" realizada de sexta até esta segunda-feira, enquanto o Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Dcea) encontrou outras 17 irregularidades em aeronaves que fazem vôos não regulares, como helicópteros e táxis aéreos.

Segundo as autoridades, as ações vão se intensificar daqui para frente em todo país, com objetivo de aumentar a qualidade do serviço prestado e a segurança aérea no Brasil.

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