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Governo espera R$2 bi em 2018 com leilão da Lotex, diz fonte

A previsão, apontada por uma fonte do governo, representa aproximadamente o dobro do valor da oferta mínima de 922 milhões de reais

Lotex: o BNDES será responsável pela execução de todos os atos relativos à desestatização da Lotex (Elza Fiúza/Agência Brasil)
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Reuters

Publicado em 12 de setembro de 2017 às 13h59.

Brasília - O governo espera arrecadar quase 2 bilhões de reais em 2018 com a desestatização da Lotex, unidade de loteria instantânea da Caixa Econômica Federal , disse uma fonte do governo à Reuters na terça-feira, após o BNDES ter sido escolhido para organizar o leilão.

A previsão representa aproximadamente o dobro do valor da oferta mínima de 922 milhões de reais. Os recurso, no entanto, não chegarão a tempo de ajudar o Executivo a cumprir a meta de déficit fiscal de 159 bilhões de reais este ano.

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De acordo com decreto publicado no Diário Oficial da União nesta terça-feira, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) será responsável pela execução de todos os atos relativos à desestatização da Lotex.

O leilão, agendado para dezembro de acordo com o secretário de Acompanhamento Econômico do Ministério da Fazenda, Mansueto Almeira, faz parte dos esforços do presidente Michel Temer para reduzir o envolvimento do Estado na economia e reduzir o déficit fiscal crescente.

Mansueto disse que o principal objetivo da concessão é abrir o mercado de loteria instantânea para investidores privados, não apenas para levantar dinheiro. "Se por um acaso a receita do leilão entrar ainda no orçamento deste ano, ótimo. Mas a receita da Lotex não está no orçamento de 2017", escreveu Mansueto no Twitter.

O governo tem considerado há pelo menos dois anos oferecer a Lotex para investidores privados. Temer oficializou o plano no mês passado.

O governo organizará apresentações em Nova York e Las Vegas nas próximas semanas para oferecer a Lotex a investidores estrangeiros, acrescentou a fonte do governo.

(Reportagem adicional de Gabriela Mello e Guillermo Parra-Bernal)

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