Governo e empresas iniciam discussões para definir estímulos
De acordo com o ministro-chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante, o objetivo é construir um pacto pela competitividade no Brasil
Da Redação
Publicado em 19 de novembro de 2014 às 13h05.
Brasília - Representantes do governo e do setor produtivo iniciaram hoje (19) as atividades dos grupos de trabalho que proporão medidas de estímulo para o empresariado.
As propostas devem ser entregues até a segunda semana de dezembro. De acordo com o ministro-chefe da Casa Civil , Aloizio Mercadante , o objetivo é construir um pacto pela competitividade no Brasil, com metas, prazos, objetivos e estratégias, e entregá-lo às equipes assumirão as diversas áreas do próximo governo.
Conforme Mercadante, os grupos trabalham em iniciativas que contemplam áreas de infraestrutura, desburocratização, comércio exterior, compras governamentais e inovação.
As discussões foram traçadas a partir de um documento com 42 sugestões para melhorar a competitividade da indústria, entregue em julho aos candidatos que disputavam a Presidência da República.
Presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Andrade disse que a expectativa é começar 2015 com propostas e novas medidas para mudar o perfil da indústria brasileira.
“Todos os temas que tratamos dizem respeito à competitividade. A intenção é que Brasil tenha ganhos na competitividade, de forma que o setor privado também possa competir lá fora, aumentando nossas exportações”, salientou.
Na cerimônia de abertura dos trabalhos, Aloizio Mercadante destacou o setor de energia. Para o ministro, é indispensável que o país possa crescer com oferta de energia e que dê especial atenção às biomassas e ao gás natural.
Ele também tratou da mobilidade urbana, sugerindo parcerias público-privadas, necessidade de mudanças na Lei de Licitações, para aumentar o controle e a eficiência, e do fortalecimento das agências reguladoras.
Mercadante ressaltou a importância de desburocratizar e reduzir o custo do investimento. “Podemos racionalizar, simplificar e desburocratizar a estrutura tributária”.
Segundo o ministro, os resultados dos grupos de trabalho devem ser objetivos. “Elegemos o que achamos estratégico e viável. Não adianta ficar fazendo reuniões. O governo precisa governar, resolver, entregar. Então, temos de concentrar para resolver e pactuar”, alertou.
Ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Mauro Borges lembrou a importância de se ter com a indústria uma agenda propositiva e não de “lamentação e crítica ao governo”.
“É uma agenda que olha para o futuro, ação conjunta entre governo e setor empresarial”, disse.
Para o presidente da Câmara de Políticas de Gestão e Desempenho da Competitividade, Jorge Gerdau é fundamental a mobilização de esforços para aumentar a competitividade do produto brasileiro.
“Perdemos preços pelo custo da logística. Temos um sistema tributário com impostos ainda cumulativos, juro caro. Em cenários de alta competição mundial, todos esses fatores obrigam o empresariado a buscar competitividade e eficiência”, assinalou.
Brasília - Representantes do governo e do setor produtivo iniciaram hoje (19) as atividades dos grupos de trabalho que proporão medidas de estímulo para o empresariado.
As propostas devem ser entregues até a segunda semana de dezembro. De acordo com o ministro-chefe da Casa Civil , Aloizio Mercadante , o objetivo é construir um pacto pela competitividade no Brasil, com metas, prazos, objetivos e estratégias, e entregá-lo às equipes assumirão as diversas áreas do próximo governo.
Conforme Mercadante, os grupos trabalham em iniciativas que contemplam áreas de infraestrutura, desburocratização, comércio exterior, compras governamentais e inovação.
As discussões foram traçadas a partir de um documento com 42 sugestões para melhorar a competitividade da indústria, entregue em julho aos candidatos que disputavam a Presidência da República.
Presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Andrade disse que a expectativa é começar 2015 com propostas e novas medidas para mudar o perfil da indústria brasileira.
“Todos os temas que tratamos dizem respeito à competitividade. A intenção é que Brasil tenha ganhos na competitividade, de forma que o setor privado também possa competir lá fora, aumentando nossas exportações”, salientou.
Na cerimônia de abertura dos trabalhos, Aloizio Mercadante destacou o setor de energia. Para o ministro, é indispensável que o país possa crescer com oferta de energia e que dê especial atenção às biomassas e ao gás natural.
Ele também tratou da mobilidade urbana, sugerindo parcerias público-privadas, necessidade de mudanças na Lei de Licitações, para aumentar o controle e a eficiência, e do fortalecimento das agências reguladoras.
Mercadante ressaltou a importância de desburocratizar e reduzir o custo do investimento. “Podemos racionalizar, simplificar e desburocratizar a estrutura tributária”.
Segundo o ministro, os resultados dos grupos de trabalho devem ser objetivos. “Elegemos o que achamos estratégico e viável. Não adianta ficar fazendo reuniões. O governo precisa governar, resolver, entregar. Então, temos de concentrar para resolver e pactuar”, alertou.
Ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Mauro Borges lembrou a importância de se ter com a indústria uma agenda propositiva e não de “lamentação e crítica ao governo”.
“É uma agenda que olha para o futuro, ação conjunta entre governo e setor empresarial”, disse.
Para o presidente da Câmara de Políticas de Gestão e Desempenho da Competitividade, Jorge Gerdau é fundamental a mobilização de esforços para aumentar a competitividade do produto brasileiro.
“Perdemos preços pelo custo da logística. Temos um sistema tributário com impostos ainda cumulativos, juro caro. Em cenários de alta competição mundial, todos esses fatores obrigam o empresariado a buscar competitividade e eficiência”, assinalou.