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Governo diz que reforma de tributos federais depende da Previdência

Enquanto reforma tributária da Câmara não sai, governo Bolsonaro deve enviar proposta que trata de tributos federais

Proposta do governo será focada em cinco tributos federais (Antonio Scorza/Getty Images)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 6 de maio de 2019 às 15h20.

Última atualização em 7 de maio de 2019 às 15h24.

São Paulo — O secretário especial da Receita Federal , Marcos Cintra, ressaltou nesta segunda-feira, 6, que o governo vai apoiar a reforma tributária do deputado Baleia Rossi, mas também vai enviar ao Congresso uma proposta só para tributos federais, "quando a reforma da Previdência caminhar um pouquinho mais".

Para ele, a reforma de Rossi é a que "mais empolga a sociedade", porque propõe a criação de um "grande IVA nacional", com a conjugação de tributos federais, estaduais e municipais. No entanto, o fato de a reforma envolver essas três esferas será um complicador nas discussões no Congresso. "Essas dificuldades políticas podem demorar a viabilizar (a reforma de Rossi)", disse, em evento na Fiesp.

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Para Cintra, a discussão da reforma de Rossi pode levar de três a quatro anos para amadurecer, em razão das dificuldades políticas. Além disso, afirmou que a proposta só seria suficiente para 10 anos. "Daqui a 10 anos teremos que fazer outra", afirmou, sem explicar as razões.

O secretário disse que o País não pode esperar tanto tempo e que, por isso, afirmou que o governo vai enviar ao Congresso a própria reforma, voltada só para tributos federais.

Ele reiterou que a proposta vai se basear em três pilares: zerar a oneração da folha de salários e compensar com a tributação de pagamentos; criar um IVA federal, que seria um piloto para o nacional; e reduzir imposto de renda para empresas e aumentar isenção para pessoa física.

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