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Governo discute rombo primário menor que R$139 bi para 2019

Novo ministro do Planejamento disse que essa definição será feita com a maior prudência possível

Orçamento: governo deve enviar texto da Lei Orçamentária ao Congresso até o fim desta semana e a expectativa é que os números sejam divulgados já na quinta-feira (./Thinkstock)
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Reuters

Publicado em 10 de abril de 2018 às 19h50.

Brasília - O governo ainda está discutindo os números para elaboração do projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2019, sendo que a fixação de um rombo primário menor que 139 bilhões de reais é uma das possibilidades, afirmou nesta terça-feira o novo ministro do Planejamento, Esteves Colnago.

Em sua primeira coletiva de imprensa, ele ressaltou que essa definição será feita com a maior prudência possível, seja para manter o rombo primário no patamar que já havia sido divulgado no ano passado, seja para reduzi-lo.

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"Não queremos criar para próximo presidente restrição que não se justifique, apresentar meta com base em números não tão prudentes", disse Colnago.

O governo deve enviar o texto ao Congresso até o fim desta semana e a expectativa é que os números sejam divulgados já na quinta-feira, acrescentou o ministro.

Ainda sobre a LDO, o governo vai solicitar um crédito especial ao Congresso para cumprir a chamada regra de ouro das contas públicas no Orçamento do ano que vem, afirmou Colnago.

Prevista na Constituição, a regra de ouro impede a emissão de dívida para financiamento de gastos correntes.

O ministro também afirmou que o governo está elaborando um plano de longo prazo para o Brasil, contemplando um horizonte de 12 anos, e que espera que o documento sirva de base para as discussões nas campanhas políticas deste ano.

Segundo Colnago, o documento será colocado em consulta pública em maio, por um prazo de 30 a 45 dias, para receber também contribuições do mercado.

"(A divulgação) vai ser talvez num momento muito feliz porque vai estar muito próximo da campanha eleitoral, então se a gente conseguir de alguma forma que as campanhas eleitorais, que os economistas que assessoram os candidatos a presidente olhem para esse plano, eventualmente critiquem, mas eles copiem, deem opinião sobre o país que eles querem que o Brasil seja, também vai ser muito importante", afirmou.

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