Economia

Governo deve manter metas de inflação de 2003 e 2004

O governo vai manter as metas de inflação de 4% (com mais ou menos 2,5 pontos percentuais) para 2003 e 3,75% (com mais ou menos 2,5) para 2004. Na visão do governo, o custo de não cumprir a meta em 2003 seria menor do que alterar a meta pela segunda vez _no ano passado, a […]

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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 10h43.

O governo vai manter as metas de inflação de 4% (com mais ou menos 2,5 pontos percentuais) para 2003 e 3,75% (com mais ou menos 2,5) para 2004. Na visão do governo, o custo de não cumprir a meta em 2003 seria menor do que alterar a meta pela segunda vez _no ano passado, a meta de 2003 foi alterada de 3,25% para 4%, com o intervalo de tolerância se elevando de 2,0% para 2,5%. Para o presidente do Banco Central, o cumprimento desta meta é pouco provável, devido ao IPCA projetado para 2003 (11%). O BC projetou para 9,5% a inflação de 2003, com o câmbio estável de R$ 3,50 por dólar. Caso o dólar caia, a para o patamar de R$ 3,20, a inflação projetada é de 7,3%.

O ministro da Fazenda, Antônio Palocci, afirmou que não vai mudar, neste momento, a forma de cálculo dos preços administrados. Segundo Palocci, o objetivo do governo no momento é o detalhamento da política econômica e a construção de um ambiente de credibilidade do novo governo. As afirmações se opõe às falas recentes da ministra de Minas e Energia, Dilma Rousseff, que indicava a intenção do governo em reestudar os contratos de reajuste de energia elétrica e a forma de reajuste dos preços dos combustíveis.

Juros

Na avaliação do CSFB, a inflação e o dólar indicam que o Banco Central, na próxima reunião do Copom (21 e 22 de janeiro). O banco avalia ainda que o Ministério da Fazenda está decidido a elevar a meta de superávit primário deste ano de 3,75% do PIB para pouco acima de 4% do PIB. O CSFB estima que o setor público consolidado deve produzir um superávit de aproximadamente 4,5% do PIB em 2003. Em 2002, o setor público deve ter registrado um superávit primário pouco acima de 4% do PIB.

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