Economia

Governo de São Paulo sugere privatização da elétrica Emae

A empresa de energia opera ativos hidrelétricos em São Paulo, incluindo a hidrelétricas Henry Borden Bom Jesus e uma termelétrica arrendada à Petrobras

A Fazenda do Estado de São Paulo possui 39% da ações da Emae (Yangphoto/Getty Images)

A Fazenda do Estado de São Paulo possui 39% da ações da Emae (Yangphoto/Getty Images)

R

Reuters

Publicado em 30 de setembro de 2020 às 09h18.

O Conselho Diretor do Programa Estadual de Desestatização do Estado de São Paulo decidiu recomendar ao governador João Doria (PSDB-SP) a privatização da empresa estadual de geração de energia Emae.

Em comunicado na noite de terça-feira, a companhia informou que o conselho recomendou que o governo autorize a Secretaria de Fazenda e Planejamento a "contratar estudos e serviços necessários à alienação das ações de titularidade da administração pública estadual na Emae".

A empresa de energia opera ativos hidrelétricos no Estado de São Paulo, incluindo a hidrelétricas Henry Borden, na serra do Mar, e a pequena usina (PCH) Pirapora, em Pirapora do Bom Jesus, além de possuir uma termelétrica arrendada à Petrobras.

Os ativos operacionais da companhia somavam cerca de 960 megawatts em capacidade ao final de 2019, quando a Emae teve receita operacional líquida de 439 milhões de reais e lucro líquido de 92,6 milhões de reais.

A Fazenda do Estado de São Paulo possui 39% da ações da Emae, com 97,6% das ações ordinárias, com direito a voto. A estatal Eletrobras possui 39% do capital da empresa, com 64,8% dos papéis preferenciais.

Acompanhe tudo sobre:Energia elétricaPrivatizaçãosao-paulo

Mais de Economia

Contas externas têm saldo negativo de US$ 3,1 bilhões em novembro

Boletim Focus: mercado eleva estimativa de inflação para 2024 e 2025

Oi recebe proposta de empresa de tecnologia para venda de ativos de TV por assinatura

Em discurso de despedida, Pacheco diz não ter planos de ser ministro de Lula em 2025