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Governo criará lei para fomentar mercado de crédito privado

Na opinião do diretor do BNDES, a nova lei é necessária para atrair capitais internacionais e "garantir um caminho sólido de crescimento nos próximos anos"

Coutinho frisou que o governo já tomou "as medidas mais importantes" para a expansão do crédito privado, como a queda de tributos (Elza Fiúza/ABr)
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Da Redação

Publicado em 22 de maio de 2012 às 16h55.

Rio de Janeiro - O governo está preparando uma lei para incentivar o mercado de títulos de renda fixa a longo prazo com o objetivo fomentar o financiamento privado de projetos de infraestrutura, informou nesta terça-feira o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho.

O projeto legislativo será apresentado nas próximas semanas e ainda é possível que sofra correções para consertar "pequenos defeitos" que podem gerar insegurança nos investidores, explicou Coutinho.

O objetivo da medida será "alavancar" a capacidade de investimento das empresas brasileiras e cobrir a "defasagem" que existe entre o volume de poupança da economia e as necessidades de financiamento de projetos de investimento.

"Estamos empenhados no fortalecimento da liquidez do mercado secundário, queremos que a renda fixa tenha o mesmo dinamismo e a liquidez do mercado de ações", afirmou Coutinho num fórum de investimentos no Rio de Janeiro.

Os recentes rebaixamentos na taxa oficial de juros, que atualmente se situa em 9,00% ao ano, diminuíram a rentabilidade do mercado de renda fixa e preocuparam o governo pela possibilidade de uma migração de capitais para outros títulos, diminuindo a capacidade de financiamento das empresas.

Na opinião do diretor do BNDES, a nova lei é necessária para atrair capitais internacionais e "garantir um caminho sólido de crescimento nos próximos anos".

No entanto, Coutinho frisou que o governo já tomou "as medidas mais importantes" para a expansão do crédito privado, como a queda de tributos.

O responsável pelo BNDES lembrou que a crise europeia "torna mais difícil" que o Brasil alcance suas metas de crescimento. Além disso, Coutinho pediu mais projetos de infraestrutura e o aumento das taxas de investimento.

Coutinho afirmou que vários setores importantes estão ampliando seus planos de investimento e sua demanda de crédito nos primeiros meses do ano, como o de combustíveis, automobilístico e habitação.

O BNDES vai emprestar este ano cerca de US$ 59,9 bilhões a empresas brasileiras, segundo Coutinho. No fórum de investidores, realizado entre segunda-feira e terça-feira, participaram 60 empresas de capital aberto de setores como bancos, petróleo, mineração, energia e telecomunicações e cerca de 600 investidores, 70 dos quais estrangeiros.

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O projeto legislativo será apresentado nas próximas semanas e ainda é possível que sofra correções para consertar "pequenos defeitos" que podem gerar insegurança nos investidores, explicou Coutinho.

O objetivo da medida será "alavancar" a capacidade de investimento das empresas brasileiras e cobrir a "defasagem" que existe entre o volume de poupança da economia e as necessidades de financiamento de projetos de investimento.

"Estamos empenhados no fortalecimento da liquidez do mercado secundário, queremos que a renda fixa tenha o mesmo dinamismo e a liquidez do mercado de ações", afirmou Coutinho num fórum de investimentos no Rio de Janeiro.

Os recentes rebaixamentos na taxa oficial de juros, que atualmente se situa em 9,00% ao ano, diminuíram a rentabilidade do mercado de renda fixa e preocuparam o governo pela possibilidade de uma migração de capitais para outros títulos, diminuindo a capacidade de financiamento das empresas.

Na opinião do diretor do BNDES, a nova lei é necessária para atrair capitais internacionais e "garantir um caminho sólido de crescimento nos próximos anos".

No entanto, Coutinho frisou que o governo já tomou "as medidas mais importantes" para a expansão do crédito privado, como a queda de tributos.

O responsável pelo BNDES lembrou que a crise europeia "torna mais difícil" que o Brasil alcance suas metas de crescimento. Além disso, Coutinho pediu mais projetos de infraestrutura e o aumento das taxas de investimento.

Coutinho afirmou que vários setores importantes estão ampliando seus planos de investimento e sua demanda de crédito nos primeiros meses do ano, como o de combustíveis, automobilístico e habitação.

O BNDES vai emprestar este ano cerca de US$ 59,9 bilhões a empresas brasileiras, segundo Coutinho. No fórum de investidores, realizado entre segunda-feira e terça-feira, participaram 60 empresas de capital aberto de setores como bancos, petróleo, mineração, energia e telecomunicações e cerca de 600 investidores, 70 dos quais estrangeiros.

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