Governo brasileiro aprova 40% das solicitações de anistia
18 mil imigrantes ilegais foram beneficiados pela lei e outros 27 mil voltarão à ilegalidade
Da Redação
Publicado em 31 de janeiro de 2012 às 18h15.
São Paulo - O governo brasileiro aprovou apenas 40% das 45 mil solicitações de imigrantes ilegais que pretendiam conseguir vistos por meio da Lei de Anistia promulgada em 2009.
A Associação Nacional de Estrangeiros e Imigrantes do Brasil (Aneib) afirmou em comunicado que segundo dados do Ministério da Justiça, 18 mil imigrantes ilegais foram beneficiados pela lei e por isso outros 27 mil voltarão à ilegalidade.
'Lamentamos profundamente esta perda, pois isso significa que quase 30 mil estrangeiros voltarão novamente à ilegalidade no Brasil, uma situação de extrema vulnerabilidade para violações de direitos humanos fundamentais', assinalou à Agência Efe o presidente da Aneib, Grover Calderón.
De acordo com a Aneib, muitas solicitações foram negadas pelo excesso de trâmites e pela dificuldade de muitos imigrantes conseguirem alguns documentos exigidos.
Entre os requisitos para a anistia estava o certificado de trabalho fixo, mas vários dos futuros empregadores brasileiros se negaram a emiti-lo por temerem algum tipo de represália por contratarem estrangeiros que estavam em situação irregular, explicou Calderón.
A maioria de beneficiados com a anistia são bolivianos, chineses e paraguaios, detalhou a Aneib.
No relatório do governo não foram contabilizados os cerca de quatro mil haitianos que se encontram na Amazônia e receberam visto de trabalho nos últimos meses.
São Paulo - O governo brasileiro aprovou apenas 40% das 45 mil solicitações de imigrantes ilegais que pretendiam conseguir vistos por meio da Lei de Anistia promulgada em 2009.
A Associação Nacional de Estrangeiros e Imigrantes do Brasil (Aneib) afirmou em comunicado que segundo dados do Ministério da Justiça, 18 mil imigrantes ilegais foram beneficiados pela lei e por isso outros 27 mil voltarão à ilegalidade.
'Lamentamos profundamente esta perda, pois isso significa que quase 30 mil estrangeiros voltarão novamente à ilegalidade no Brasil, uma situação de extrema vulnerabilidade para violações de direitos humanos fundamentais', assinalou à Agência Efe o presidente da Aneib, Grover Calderón.
De acordo com a Aneib, muitas solicitações foram negadas pelo excesso de trâmites e pela dificuldade de muitos imigrantes conseguirem alguns documentos exigidos.
Entre os requisitos para a anistia estava o certificado de trabalho fixo, mas vários dos futuros empregadores brasileiros se negaram a emiti-lo por temerem algum tipo de represália por contratarem estrangeiros que estavam em situação irregular, explicou Calderón.
A maioria de beneficiados com a anistia são bolivianos, chineses e paraguaios, detalhou a Aneib.
No relatório do governo não foram contabilizados os cerca de quatro mil haitianos que se encontram na Amazônia e receberam visto de trabalho nos últimos meses.