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Governo argentino intervém em concessionária de trem

A medida 'administrativa, técnica e operacional temporária' atinge as linhas General Mitre e Sarmiento

O acidente aconteceu na quarta-feira, em plena hora do rush, quando um trem não conseguiu frear e se chocou contra uma plataforma da estação de Once (Juan Mabromata/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 29 de fevereiro de 2012 às 20h35.

Buenos Aires - O governo argentino anunciou nesta terça-feira a intervenção 'temporária e cautelar' na empresa Trens de Buenos Aires (TBA), em meio às duras críticas de familiares das vítimas do acidente de trem que na semana passada deixou 51 mortos e mais de 700 feridos.

A medida 'administrativa, técnica e operacional temporária' atinge as linhas General Mitre e Sarmiento, que ligam a província de Buenos Aires à capital, administradas pela TBA, e pretende 'garantir a segurança dos usuários', conforme decreto de intervenção.

A intervenção se prolongará por 15 dias ou enquanto durar a investigação judicial aberta para esclarecer responsabilidades do acidente, uma das mais graves tragédias ferroviárias da história da Argentina.

O acidente ocorreu na quarta-feira passada, em plena hora do rush matinal, quando um trem procedente da cidade de Moreno (província de Buenos Aires) - na linha Sarmiento, administrada pela TBA - colidiu contra uma plataforma da estação Once, uma das três mais importantes de Buenos Aires, por causas ainda desconhecidas.

O fato evidenciou a precariedade do serviço ferroviário regional, a negligência política e a falta de controle estatal sobre a gestão da concessionária, TBA, que emprega mais de 4,5 mil pessoas.

A TBA é propriedade dos irmãos Cirigliano, que controlam um dos grupos de transporte mais poderosos do país e que foram relacionados a funcionários da Administração kirchnerista hoje investigados por corrupção, como Ricardo Jaime, secretário de Transportes do falecido ex-presidente Néstor Kirchner, marido e antecessor da atual governante, Cristina Fernández de Kirchner.

A decisão de intervir na TBA ocorre após as críticas lançadas por familiares das vítimas e por dirigentes da oposição contra o governo de Cristina, diante das insistentes reivindicações de apuração de responsabilidades repercutidas nos últimos dias na mídia e nas redes sociais.

De acordo com cálculos oficiais, cerca de 500 mil pessoas utilizam diariamente as linhas General Mitre e Sarmiento, em sua maioria trabalhadores que seguem a Buenos Aires.

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A medida 'administrativa, técnica e operacional temporária' atinge as linhas General Mitre e Sarmiento, que ligam a província de Buenos Aires à capital, administradas pela TBA, e pretende 'garantir a segurança dos usuários', conforme decreto de intervenção.

A intervenção se prolongará por 15 dias ou enquanto durar a investigação judicial aberta para esclarecer responsabilidades do acidente, uma das mais graves tragédias ferroviárias da história da Argentina.

O acidente ocorreu na quarta-feira passada, em plena hora do rush matinal, quando um trem procedente da cidade de Moreno (província de Buenos Aires) - na linha Sarmiento, administrada pela TBA - colidiu contra uma plataforma da estação Once, uma das três mais importantes de Buenos Aires, por causas ainda desconhecidas.

O fato evidenciou a precariedade do serviço ferroviário regional, a negligência política e a falta de controle estatal sobre a gestão da concessionária, TBA, que emprega mais de 4,5 mil pessoas.

A TBA é propriedade dos irmãos Cirigliano, que controlam um dos grupos de transporte mais poderosos do país e que foram relacionados a funcionários da Administração kirchnerista hoje investigados por corrupção, como Ricardo Jaime, secretário de Transportes do falecido ex-presidente Néstor Kirchner, marido e antecessor da atual governante, Cristina Fernández de Kirchner.

A decisão de intervir na TBA ocorre após as críticas lançadas por familiares das vítimas e por dirigentes da oposição contra o governo de Cristina, diante das insistentes reivindicações de apuração de responsabilidades repercutidas nos últimos dias na mídia e nas redes sociais.

De acordo com cálculos oficiais, cerca de 500 mil pessoas utilizam diariamente as linhas General Mitre e Sarmiento, em sua maioria trabalhadores que seguem a Buenos Aires.

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