Economia

Governo argentino espera inflação de um dígito para 2019

O governo da Argentina está comprometido em fazer com que a inflação seja neste ano de 20% a 25% e chegue a um dígito em 2019, diz ministro


	Argentina: ministério também projeta uma inflação de 12% a 17% para o próximo ano e de 8 a 12% em 2018
 (Wikimedia Commons)

Argentina: ministério também projeta uma inflação de 12% a 17% para o próximo ano e de 8 a 12% em 2018 (Wikimedia Commons)

DR

Da Redação

Publicado em 13 de janeiro de 2016 às 20h41.

Buenos Aires - O governo da Argentina está comprometido em fazer com que a inflação seja neste ano de 20% a 25% e diminua progressivamente até chegar a um dígito em 2019, anunciou nesta quarta-feira o ministro de Fazenda e Finanças, Alfonso Prat-Gay.

"A herança que recebemos começa em 30%. O nosso compromisso para 2016 é que a inflação feche em uma categoria entre 20% e 25%", declarou Prat-Gay em entrevista coletiva.

O Ministério também projeta uma inflação de 12% a 17% para o próximo ano e de 8 a 12% em 2018.

Nessa linha, Prat-Gay afirmou que até 2019 a inflação na Argentina estará "em um dígito, ao redor de 5% anual".

Ao apresentar as metas de inflação do governo de Mauricio Macri, o ministro disse que "tanto o ordenamento das contas fiscais como a redução da inflação" devem ser "o mais gradual, embora o mais firme possível".

Para Prat-Gay, o forte aumento de preços ocorrido na Argentina nos primeiros dias de dezembro é "parte da herança" da gestão de Cristina Kirchner e se deveu a "preços relativos que estavam desajustados e que tinham que ser corrigidos"

Além disso, ele afirmou que "o custo em termos de inflação" da desvalorização causada pela eliminação das restrições à compra de dólares "foi somente uma pequena curva" que "não teve o impacto que muitos analistas e muitos políticos da outra legenda diziam que haveria". 

Acompanhe tudo sobre:América LatinaArgentinaInflação

Mais de Economia

Acelerada pela Nvidia, Google — e agora Amazon —, startup quer inovar no crédito para PMEs

Cigarro mais caro deve pressionar inflação de 2024, informa Ministério da Fazenda

Fazenda eleva projeção de PIB de 2024 para 3,2%; expectativa para inflação também sobe, para 4,25%

Alckmin: empresas já podem solicitar à Receita Federal benefício da depreciação acelerada