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Governo adia mudança de metas de operadoras de telefonia

A decisão do governo foi de esperar pela aprovação do Projeto de Lei da Câmara (PLC) 79, que altera a Lei Geral das Telecomunicações

Telefonia: as metas atuais foram estabelecidas em 2011 e venceram em 2015 (Marcello Casal Jr/Agência Brasil)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 29 de junho de 2017 às 14h47.

Brasília - O Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTI) decidiu não revisar o Plano Geral de Metas de Universalização (PGMU), programa que estabelece uma série de obrigações que devem ser cumpridas pelas operadoras de telefonia fixa.

Havia a expectativa de que as metas associadas à telefonia fixa e incluídas no plano fossem revisadas. As metas atuais foram estabelecidas em 2011 e venceram em 2015. Desde então, suas revisões foram adiadas.

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A postergação mais recente tem prazo de validade até a sexta-feira. A decisão do governo, no entanto, foi de esperar pela aprovação do Projeto de Lei da Câmara (PLC) 79, que altera a Lei Geral das Telecomunicações, para que as metas sejam revisitadas.

O projeto de lei está parado entre o Judiciário e o Legislativo. O texto propõe mudanças na Lei Geral das Telecomunicações e impõe novas obrigações, como o investimento em internet em áreas menos rentáveis e atendidas por poucas companhias.

Segundo o secretário de Telecomunicações do MCTI, André Borges, "é bastante oportuno aguardar a definição do PLC". O secretário disse que suas "fontes" garantiram que o projeto tem chances de ser aprovado num curto prazo, mas não deu mais detalhes.

O texto do PLC 79 prevê a troca do regime de outorga na telefonia fixa - no qual há uma licitação e o governo coloca metas para universalização e define tarifas - para o modelo de autorização.

Neste caso, não há licitação e a empresa tem mais liberdade para operar em relação ao Estado, como já funciona com telefonia celular e internet.

Caso seja aprovado no Congresso, o PL define que as estruturas de telefonia fixa usadas pelas teles continuem com elas, em vez de serem revertidas à União ao fim da concessão, em 2025.

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