Gestão de recursos tem perspectiva negativa, segundo Moody's
De acordo com a Moody's, o "significativo enfraquecimento macroeconômico do Brasil" gerarão efeitos adversos para a demanda por produtos de seguro
Da Redação
Publicado em 16 de fevereiro de 2016 às 14h58.
São Paulo - A agência de classificação de risco Moody's afirmou, em relatório divulgado nesta terça-feira, 16, que acredita que a perspectiva para a indústria de gestão de recursos e seguradoras do Brasil é negativa, o que reflete a visão da agência de que as perspectivas de crescimento e lucratividade desse setor terão uma deterioração nos próximos 12 a 18 meses.
De acordo com a Moody's, o "significativo enfraquecimento macroeconômico do Brasil e a sustentada redução do crescimento econômico" gerarão efeitos adversos para a demanda por produtos de seguro e pesarão sobre os fluxos de investimento.
Além disso, os balanços das seguradoras e das gerenciadoras de ativos estarão pressionados, no momento em que elas se ajustam à alta de 5% na contribuição social sobre o lucro líquido (CSLL).
A agência lembra que as gestoras de recursos "continuarão a enfrentar competição dos veículos com isenção fiscal", como a caderneta de poupança.
Ainda que o terreno desta tenha recuado recentemente, a poupança continuará a atrair investimentos, diante das taxas de juros elevadas no Brasil, o que favorece os investimentos em renda fixa, lembra a Moody's.
São Paulo - A agência de classificação de risco Moody's afirmou, em relatório divulgado nesta terça-feira, 16, que acredita que a perspectiva para a indústria de gestão de recursos e seguradoras do Brasil é negativa, o que reflete a visão da agência de que as perspectivas de crescimento e lucratividade desse setor terão uma deterioração nos próximos 12 a 18 meses.
De acordo com a Moody's, o "significativo enfraquecimento macroeconômico do Brasil e a sustentada redução do crescimento econômico" gerarão efeitos adversos para a demanda por produtos de seguro e pesarão sobre os fluxos de investimento.
Além disso, os balanços das seguradoras e das gerenciadoras de ativos estarão pressionados, no momento em que elas se ajustam à alta de 5% na contribuição social sobre o lucro líquido (CSLL).
A agência lembra que as gestoras de recursos "continuarão a enfrentar competição dos veículos com isenção fiscal", como a caderneta de poupança.
Ainda que o terreno desta tenha recuado recentemente, a poupança continuará a atrair investimentos, diante das taxas de juros elevadas no Brasil, o que favorece os investimentos em renda fixa, lembra a Moody's.