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Gerente do FMI defende PEC do teto do gasto público

Diretora do FMI se reuniu neste domingo com o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles.

A diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde: encontro com Henrique Meirelles (Thierry Charlier/AFP)
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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2016 às 16h50.

São Paulo — A diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional ( FMI ), Christine Lagarde, defendeu neste domingo a aprovação da Proposta de Emenda à Constituição ( PEC ) que limita o crescimento dos gastos públicos, afirmando que a medida vai ampliar a confiança na economia e o crescimento do país.

Lagarde se reuniu com o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles , em Washington neste domingo no contexto da reunião anual do FMI.

"A aprovação destas medidas em um período razoável de tempo vai ajudar a fortalecer a credibilidade do arcabouço da política macroeconômica, ampliar a confiança na economia e apoiar um retorno de crescimento forte, inclusivo e sustentável no Brasil", afirmou Lagarde em comunicado enviado pelo FMI à imprensa.

Ela acrescentou que discutiu os planos de reformas fiscais com autoridades brasileiras, incluindo a PEC dos gastos e a planejada reforma da previdência.

Na véspera, Meirelles afirmou estar confiante de que haverá quórum na Câmara dos Deputados para a primeira rodada da votação da PEC, agendada para segunda-feira. A aprovação do limite, que punirá órgãos federais com gastos excessivos, requer duas votações no plenário da Câmara dos Deputados e mais duas no Senado. É necessário obter uma maioria de três quintos em cada uma delas.

Segundo a Procuradoria-Geral da República, a PEC é flagrantemente inconstitucional.

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Lagarde se reuniu com o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles , em Washington neste domingo no contexto da reunião anual do FMI.

"A aprovação destas medidas em um período razoável de tempo vai ajudar a fortalecer a credibilidade do arcabouço da política macroeconômica, ampliar a confiança na economia e apoiar um retorno de crescimento forte, inclusivo e sustentável no Brasil", afirmou Lagarde em comunicado enviado pelo FMI à imprensa.

Ela acrescentou que discutiu os planos de reformas fiscais com autoridades brasileiras, incluindo a PEC dos gastos e a planejada reforma da previdência.

Na véspera, Meirelles afirmou estar confiante de que haverá quórum na Câmara dos Deputados para a primeira rodada da votação da PEC, agendada para segunda-feira. A aprovação do limite, que punirá órgãos federais com gastos excessivos, requer duas votações no plenário da Câmara dos Deputados e mais duas no Senado. É necessário obter uma maioria de três quintos em cada uma delas.

Segundo a Procuradoria-Geral da República, a PEC é flagrantemente inconstitucional.

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