Economia

Geórgia firma programa de assistência de US$ 285 mi com FMI

Os recursos serão destinados à reforma do sistema previdenciário e ao desenvolvimento do mercado de capitais

Geórgia: recurso também garantirá a criação de um fundo de garantia para os depósitos bancários (Uriel Sinai/Getty Images)

Geórgia: recurso também garantirá a criação de um fundo de garantia para os depósitos bancários (Uriel Sinai/Getty Images)

E

EFE

Publicado em 1 de março de 2017 às 11h21.

Tbilisi - A Geórgia e o Fundo Monetário Internacional (FMI) chegaram a um acordo para um programa de três anos de financiamento para este país por um montante de US$ 285 milhões, anunciou o vice-primeiro-ministro e titular de Fazenda georgiano, Dimitry Kumsishvili, nesta quarta-feira.

"Este acordo é uma mostra do total respaldo (do FMI) à política econômica do governo e à estabilidade financeira do país", disse em entrevista coletiva o responsável das finanças georgiana.

Segundo ele, os recursos que o FMI concederá serão destinados à reforma do sistema previdenciário, à criação de um fundo de garantia para os depósitos bancários, assim como ao desenvolvimento do mercado de capitais.

"Tudo isto é muito importante para elaborar as previsões econômicas a médio e longo prazos", explicou Kumsishvili, que afirmou que para este ano o governo e o FMI esperam um aumento do Produto Interno Bruto (PIB) de 4%.

O político destacou que os números, que em janeiro constataram um crescimento de 5,2% com relação ao mesmo mês do ano anterior, demonstram o começo bem-sucedido das reformas empreendidas no país.

"Na realização do programa de financiamento, o FMI e nosso governo atuarão como parceiros na aplicação das políticas econômicas", enfatizou o vice-primeiro-ministro.

Ele também ressaltou a importância deste novo programa de financiamento para captar investidores, pois "eles podem ver que o FMI apoia a política econômica da Geórgia".

Acompanhe tudo sobre:FMIGeórgia (país)reformas

Mais de Economia

“Estamos estudando outra forma de financiar o mercado imobiliário”, diz diretor do Banco Central

Reunião de Lula e Haddad será com atacado e varejo e não deve tratar de pacote de corte de gastos

Arrecadação federal soma R$ 248 bilhões em outubro e bate recorde para o mês

Rui Costa diz que pacote de corte de gastos não vai atingir despesas com saúde e educação