Economia

Gastos do consumidor dos EUA têm leve alta em fevereiro

Os gastos do consumidor norte-americano são responsáveis ​​por mais de dois terços da atividade econômica do país

Consumo: gastos dos consumidores dos Estados Unidos aumentaram pelo segundo mês consecutivo em fevereiro (Chris Hondros/Getty Images)

Consumo: gastos dos consumidores dos Estados Unidos aumentaram pelo segundo mês consecutivo em fevereiro (Chris Hondros/Getty Images)

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Reuters

Publicado em 29 de março de 2018 às 10h17.

Washington - Os gastos dos consumidores dos Estados Unidos aumentaram marginalmente pelo segundo mês consecutivo em fevereiro, com as famílias aumentando a poupança, na mais recente indicação de que a economia perdeu força no primeiro trimestre.

O Departamento de Comércio dos EUA informou nesta quinta-feira que os gastos do consumidor, responsáveis ​​por mais de dois terços da atividade econômica norte-americana, aumentaram 0,2 por cento no mês passado, mesma taxa do mês anterior e em linha com a projeção de economistas consultados pela Reuters.

Houve moderação ainda na inflação mensal após os preços terem avançado em janeiro. O índice PCE excluindo os componentes voláteis de alimentos e energia subiu 0,2 por cento no mês passado, após avanço de 0,3 por cento em janeiro.

Isso elevou a alta na base anual do chamado núcleo do PCE para 1,6 por cento, nível mais alto desde fevereiro de 2017, ante 1,5 por cento em janeiro. O núcleo do PCE é a medida preferida do Federal Reserve e está abaixo da meta de 2 por cento do banco central dos EUA desde meados de 2012.

Economistas acreditam que o índice anual do núcleo do PCE pode acelerar para 1,9 por cento em março uma vez que asleituras fracas do ano passado sairão do cálculo.

A inflação no mês passado também ajudou a reduzir os gastos do consumidor. Quando ajustados pela inflação, os gastos do consumidor permaneceram inalterados em fevereiro após recuarem 0,2 por cento no mês anterior. Isso sugere uma desaceleração acentuada nos gastos do consumidor no primeiro trimestre, depois de terem subido a uma taxa anualizada de 4,0 por cento no quarto trimestre.

Os gastos fracos do consumidor se somaram a dados sobre comércio, moradia e gastos empresariais com equipamentos que levaram economistas a esperar um crescimento econômico moderado no primeiro trimestre.

 

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