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Gasto do Brasil em saúde está abaixo da média mundial

Governo brasileiro, dono da sexta maior economia do planeta, gasta 5,9% de seu orçamento na área. A média mundial é 14,3%

Do total que se gasta no país com saúde, 56% sai do bolso dos cidadãos, e não das esferas governamentais (Stock.Xchange)
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Da Redação

Publicado em 16 de maio de 2012 às 09h16.

São Paulo - Apesar de o Brasil ser a sexta economia do mundo, os gastos do governo com saúde se equiparam ao de países africanos e o investimento ainda é menor do que a média mundial. Levantamento feito pela Organização Mundial da Saúde ( OMS ) afirma que não faltam médicos no País, mas a proporção de leitos é baixa se comparada à de outros países. Além disso, o Brasil é uma das 30 nações onde a população paga do seu próprio bolso mais de 50% dos gastos com saúde.

Segundo o levantamento, as autoridades brasileiras incrementaram o orçamento destinado aos serviço de saúde nas últimas décadas. O aumento, porém, não foi suficiente para que o País atingisse a média mundial. A diferença entre o montante de recursos investidos em saúde pelo Brasil e pelos países ricos ainda é grande.

De acordo com a OMS, o governo brasileiro destinava em 2000 4,1% de seu orçamento para a saúde. Dez anos depois, a taxa subiu para 5,9%. No entanto, a média mundial é de 14,3% - a taxa brasileira chega a ser inferior à média africana. Do total que se gasta no país com saúde, 56% sai do bolso dos cidadãos, e não das esferas governamentais. Apenas 30 dos 193 países analisados pela OMS enfrentam essa situação.

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Em 2000, no entanto, o índice era ainda maior: 59% dos custos da saúde saíam do bolso do cidadão. Ainda assim, a taxa de 56% está distante da média mundial, de 40%. Nos países ricos, apenas um terço dos custos da saúde são arcados pelos cidadãos. A pesquisa da OMS será divulgada hoje. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

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