Fundo norueguês deixa empresas que produzem óleo de palma
O fundo, que tem 7,19 trilhões de coroas (785 bilhões de euros) e controla 1,3% da capitalização da Bolsa mundial, é administrado por regras éticas
Da Redação
Publicado em 17 de agosto de 2015 às 12h41.
O maior fundo soberano do mundo, o fundo de pensões público da Noruega , anunciou nesta segunda-feira que está de saída de quatro grandes grupos asiáticos, incluindo o sul-coreano Daewoo International, porque atuam no setor do óleo de palma.
"Após uma avaliação dos riscos de danos ao meio ambiente, as empresas Daewoo, sua casa matriz Posco, assim como as empresas malaias Genting e IJM estão excluídas", anunciou o Banco Central norueguês, que administra o fundo, em um comunicado.
O fundo, que tem 7,19 trilhões de coroas (785 bilhões de euros) e controla 1,3% da capitalização da Bolsa mundial, é administrado por regras éticas que o levaram a excluir de seus investimentos quase 60 empresas, entre elas Airbus, Boeing, Safran, Philip Morris ou Wal-Mart.
Suas decisões têm um grande impacto sobretudo porque outros investidores costumam seguir o mesmo caminho.
O Daewoo, um enorme conglomerado industrial, foi excluído porque controla 85% do capital de uma empresa indonésia que desmata áreas de floresta para plantar palmeiras que produzem óleo de palma, apesar deste ativo representar uma parte ínfima das atividades do grupo.
Geralmente, o fundo norueguês, alimentado pelas receitas do petróleo do Estado, se retira das empresas questionadas antes de anunciar as decisões.
No fim de 2014, possuía 0,91% da Posco com um valor de 198,1 milhões de dólares e 0,28% do Daewoo (9 milhões de dólares). As participações na Genting e IJM eram respectivamente de 0,4% (41 milhões de dólares) e 1,6% (46 milhões de dólares).
O maior fundo soberano do mundo, o fundo de pensões público da Noruega , anunciou nesta segunda-feira que está de saída de quatro grandes grupos asiáticos, incluindo o sul-coreano Daewoo International, porque atuam no setor do óleo de palma.
"Após uma avaliação dos riscos de danos ao meio ambiente, as empresas Daewoo, sua casa matriz Posco, assim como as empresas malaias Genting e IJM estão excluídas", anunciou o Banco Central norueguês, que administra o fundo, em um comunicado.
O fundo, que tem 7,19 trilhões de coroas (785 bilhões de euros) e controla 1,3% da capitalização da Bolsa mundial, é administrado por regras éticas que o levaram a excluir de seus investimentos quase 60 empresas, entre elas Airbus, Boeing, Safran, Philip Morris ou Wal-Mart.
Suas decisões têm um grande impacto sobretudo porque outros investidores costumam seguir o mesmo caminho.
O Daewoo, um enorme conglomerado industrial, foi excluído porque controla 85% do capital de uma empresa indonésia que desmata áreas de floresta para plantar palmeiras que produzem óleo de palma, apesar deste ativo representar uma parte ínfima das atividades do grupo.
Geralmente, o fundo norueguês, alimentado pelas receitas do petróleo do Estado, se retira das empresas questionadas antes de anunciar as decisões.
No fim de 2014, possuía 0,91% da Posco com um valor de 198,1 milhões de dólares e 0,28% do Daewoo (9 milhões de dólares). As participações na Genting e IJM eram respectivamente de 0,4% (41 milhões de dólares) e 1,6% (46 milhões de dólares).