FT ironiza "otimismo incansável" de Mantega
O blog BeyondBrics, do jornal britânico Financial Times, voltou a fazer piada com o ministro da Fazenda
Da Redação
Publicado em 1 de março de 2013 às 14h07.
São Paulo - O blog BeyondBrics, do jornal britânico Financial Times, voltou a fazer piada com o ministro da Fazenda, Guido Mantega .
O texto aponta o crescimento de apenas 0,9% do Produto Interno Brasileiro (PIB) brasileiro em 2012 e cita a previsão de Mantega para este ano, de expansão de 3% a 4%.
Segundo o blog, é compreensível que o ministro queira mostrar confiança, "mas seu otimismo incansável não é bom para a credibilidade do governo".
O artigo publicado no site do FT diz que um dos pontos mais preocupantes sobre a economia brasileira no ano passado foi a queda na taxa de poupança, que recuou para 14,8% do PIB, o menor nível desde 2002; e os investimentos, que caíram para 18,1% do PIB, o patamar mais baixo desde 2009.
"O Brasil adotou uma série de iniciativas para incentivar os investimentos, mas tudo isso deu poucos resultados. A queda nos investimentos pode confirmar o que muitos temiam há tempos: que, obrigado a diminuir os gastos públicos para equilibrar (mais ou menos) suas contas, o governo reduziu investimentos, em vez de enfrentar o desafio politicamente difícil de cortar os gastos com os salários do setor público", afirma o texto.
"Nada disso, entretanto, vai tirar o sorriso do rosto de Mantega", acrescenta ironicamente.
São Paulo - O blog BeyondBrics, do jornal britânico Financial Times, voltou a fazer piada com o ministro da Fazenda, Guido Mantega .
O texto aponta o crescimento de apenas 0,9% do Produto Interno Brasileiro (PIB) brasileiro em 2012 e cita a previsão de Mantega para este ano, de expansão de 3% a 4%.
Segundo o blog, é compreensível que o ministro queira mostrar confiança, "mas seu otimismo incansável não é bom para a credibilidade do governo".
O artigo publicado no site do FT diz que um dos pontos mais preocupantes sobre a economia brasileira no ano passado foi a queda na taxa de poupança, que recuou para 14,8% do PIB, o menor nível desde 2002; e os investimentos, que caíram para 18,1% do PIB, o patamar mais baixo desde 2009.
"O Brasil adotou uma série de iniciativas para incentivar os investimentos, mas tudo isso deu poucos resultados. A queda nos investimentos pode confirmar o que muitos temiam há tempos: que, obrigado a diminuir os gastos públicos para equilibrar (mais ou menos) suas contas, o governo reduziu investimentos, em vez de enfrentar o desafio politicamente difícil de cortar os gastos com os salários do setor público", afirma o texto.
"Nada disso, entretanto, vai tirar o sorriso do rosto de Mantega", acrescenta ironicamente.