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Fraqueza na Europa é foco global diante de temores

Autoridades de finanças de todo o mundo devem pressionar seus pares europeus por ação para evitar a recessão e combater a deflação

Economia: exportações, encomendas e produção da indústria sofreram as maiores quedas desde o auge da crise financeira global (Nathan Congleton via Photopin)
DR

Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2014 às 14h15.

Washington - Alarmada pelo cambaleante crescimento na zona do euro , autoridades de finanças de todo o mundo devem pressionar seus pares europeus por ação para evitar a recessão e combater a deflação.

O Fundo Monetário Internacional (FMI), que cortou nesta semana suas projeções de crescimento glonal pela terceira vez neste ano, destacou que a fraqueza na Europa é uma questão de particular preocupação.

"Acho que haverá muita pressão sobre a Europa nas reuniões aqui em Washington, as pessoas estão preocupadas não apenas na Europa, mas também em outras partes do mundo com a inflação baixa e o crescimento baixo", disse à Reuters o próximo vice-presidente da Comissão Europeia, Jyrki Katainen.

Junto com as reuniões anuais do FMI e do Banco Mundial, o G20 --grupo que representa as principais potências industriais e em desenvolvimento e 85 por cento da produção econômica mundial-- também reúne-se nesta sexta-feira, a poucas semanas do encontro na Austrália.

Essa reunião definiu um plano para impulsionar o crescimento global nos próximos anos principalmente através de investimento público direcionado em infraestrutura. Mas desde então novas evidências de fraqueza na economia da zona do euro, incluindo na potência Alemanha, agitaram os mercados financeiros e elevaram o senso de urgência.

"Os europeus estão um pouco surpresos com a velocidade com que ficaram sob pressão e sob os holofotes após a crise de dívida soberana", disse uma autoridade da zona do euro.

As exportações, encomendas e produção da indústria sofreram as maiores quedas desde o auge da crise financeira global, de acordo com dados divulgados esta semana, levantando o espectro de a maior economia da Europa cair em recessão.

Enquanto outros governos da zona do euro estão paralisados por excessivas dívidas e déficits fiscais, o FMI, os Estados Unidos e outros membros do G20 têm repetidamente convocado a Alemanha a usar seu espaço de manobra para elevar os gastos e sustentar o crescimento.

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O Fundo Monetário Internacional (FMI), que cortou nesta semana suas projeções de crescimento glonal pela terceira vez neste ano, destacou que a fraqueza na Europa é uma questão de particular preocupação.

"Acho que haverá muita pressão sobre a Europa nas reuniões aqui em Washington, as pessoas estão preocupadas não apenas na Europa, mas também em outras partes do mundo com a inflação baixa e o crescimento baixo", disse à Reuters o próximo vice-presidente da Comissão Europeia, Jyrki Katainen.

Junto com as reuniões anuais do FMI e do Banco Mundial, o G20 --grupo que representa as principais potências industriais e em desenvolvimento e 85 por cento da produção econômica mundial-- também reúne-se nesta sexta-feira, a poucas semanas do encontro na Austrália.

Essa reunião definiu um plano para impulsionar o crescimento global nos próximos anos principalmente através de investimento público direcionado em infraestrutura. Mas desde então novas evidências de fraqueza na economia da zona do euro, incluindo na potência Alemanha, agitaram os mercados financeiros e elevaram o senso de urgência.

"Os europeus estão um pouco surpresos com a velocidade com que ficaram sob pressão e sob os holofotes após a crise de dívida soberana", disse uma autoridade da zona do euro.

As exportações, encomendas e produção da indústria sofreram as maiores quedas desde o auge da crise financeira global, de acordo com dados divulgados esta semana, levantando o espectro de a maior economia da Europa cair em recessão.

Enquanto outros governos da zona do euro estão paralisados por excessivas dívidas e déficits fiscais, o FMI, os Estados Unidos e outros membros do G20 têm repetidamente convocado a Alemanha a usar seu espaço de manobra para elevar os gastos e sustentar o crescimento.

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