Economia

França precisa atacar inchaço de gastos públicos

Segundo OCDE, país deveria conduzir uma auditoria abrangente para eliminar o desperdício de dinheiro do contribuinte


	O presidente da França, François Hollande: governo vai detalhar nas próximas semanas como continuará reduzindo seu déficit
 (REUTERS/Philippe Wojazer)

O presidente da França, François Hollande: governo vai detalhar nas próximas semanas como continuará reduzindo seu déficit (REUTERS/Philippe Wojazer)

DR

Da Redação

Publicado em 19 de março de 2013 às 10h06.

Paris - A França deveria conduzir uma auditoria abrangente de seus gastos públicos para eliminar o desperdício de dinheiro do contribuinte, afirmou a Organização para o Desenvolvimento e a Cooperação Econômica (OCDE) nesta terça-feira, prevendo que a segunda maior economia da zona do euro vai crescer pouco este ano.

Sob pressão dos parceiros da União Europeia, o governo do presidente François Hollande vai detalhar nas próximas semanas como continuará reduzindo seu déficit, muito embora o país tenha abandonado sua meta de 2013 devido a um crescimento mais fraco do que o esperado.

Com o segundo maior nível de gastos públicos na OCDE, atrás da Dinamarca, a OCDE afirmou que a França tem um escopo substancial para economias, particularmente em pensões, recolhimento de impostos e burocracia em níveis locais e regionais.

O ministro das Finanças, Pierre Moscovici, reconheceu que a França não pode mais ignorar seu alto nível de gastos públicos, mas insistiu que no curto prazo é mais importante focar nas crescentes receitas extras das grandes empresas e nos mais ricos.

No relatório, a OCDE prevê que a economia de aproximadamente 2 trilhões de euros terá um crescimento de apenas 0,1 por cento neste ano, após ter registrado expansão zero em 2012, reduzindo sua estimativa anterior de 0,3 por cento para 2013.

Acompanhe tudo sobre:Déficit públicoEuropaFrançaOCDEPaíses ricos

Mais de Economia

Oi recebe proposta de empresa de tecnologia para venda de ativos de TV por assinatura

Em discurso de despedida, Pacheco diz não ter planos de ser ministro de Lula em 2025

Economia com pacote fiscal caiu até R$ 20 bilhões, estima Maílson da Nóbrega

Reforma tributária beneficia indústria, mas exceções e Custo Brasil limitam impacto, avalia o setor