França defende em Davos super imposto sobre os mais ricos
Imposto tem como alvo os franceses com renda maior que um milhão de euros
Da Redação
Publicado em 25 de janeiro de 2013 às 19h33.
A França defendeu nesta sexta-feira, em Davos , onde se reúne a elite empresarial do mundo, seu "super imposto" de 75% sobre os rendimentos muito elevados, acusado de provocar um desvio dos investimentos estrangeiros.
O ministro francês das Finanças, Pierre Moscovici, explicou em coletiva de imprensa os objetivos desta tributação "excepcional", enfatizando sua natureza transitória.
Este imposto de 75%, que terá dois anos de existência, só afeta os franceses mais ricos, com renda anual superior a um milhão de euros, disse. Por enquanto, não há chances de desistência, apesar dos rumores persistentes sobre seus efeitos, ou sua anulação pelo Conselho Constitucional francês, insistiu.
Segundo o ministro, "não é ilógico que aqueles que ganham um monte de dinheiro façam este esforço temporário".
"Situação excepcional, esforço excepcional, renda excepcional e, portanto, tributação excepcional, essa é a lógica", insistiu.
A ministra francesa da Economia, Flor Pellerin, reconheceu sido consultada em Davos sobre esta taxa.
"Eu participei de um grupo de trabalho sobre competitividade e uma pergunta sobre isso foi feita por um funcionário da Goldman Sachs", disse ela em uma coletiva de imprensa.
"Este é um ambiente dominado pelo pensamento anglo-saxão, sendo assim, é verdade que, quando se trata de atratividade, de resistência econômica, etc., há um monte de perguntas", acrescentou.
A proposta de imposto de 75% sobre os rendimentos superiores a um milhão desencadeou polêmica na França, provocando, entre outras coisas, a partida do ator Gérard Depardieu para a Rússia, mas também preocupação entre alguns investidores.
Moscovici, no entanto, minimizou seu impacto em Davos, onde centenas de grandes empregadores e líderes empresariais se reúnem a cada ano no Fórum Econômico Mundial.
"Eu não senti preocupação sobre isso aqui, porque todo mundo pode entender o que é", disse.
A França defendeu nesta sexta-feira, em Davos , onde se reúne a elite empresarial do mundo, seu "super imposto" de 75% sobre os rendimentos muito elevados, acusado de provocar um desvio dos investimentos estrangeiros.
O ministro francês das Finanças, Pierre Moscovici, explicou em coletiva de imprensa os objetivos desta tributação "excepcional", enfatizando sua natureza transitória.
Este imposto de 75%, que terá dois anos de existência, só afeta os franceses mais ricos, com renda anual superior a um milhão de euros, disse. Por enquanto, não há chances de desistência, apesar dos rumores persistentes sobre seus efeitos, ou sua anulação pelo Conselho Constitucional francês, insistiu.
Segundo o ministro, "não é ilógico que aqueles que ganham um monte de dinheiro façam este esforço temporário".
"Situação excepcional, esforço excepcional, renda excepcional e, portanto, tributação excepcional, essa é a lógica", insistiu.
A ministra francesa da Economia, Flor Pellerin, reconheceu sido consultada em Davos sobre esta taxa.
"Eu participei de um grupo de trabalho sobre competitividade e uma pergunta sobre isso foi feita por um funcionário da Goldman Sachs", disse ela em uma coletiva de imprensa.
"Este é um ambiente dominado pelo pensamento anglo-saxão, sendo assim, é verdade que, quando se trata de atratividade, de resistência econômica, etc., há um monte de perguntas", acrescentou.
A proposta de imposto de 75% sobre os rendimentos superiores a um milhão desencadeou polêmica na França, provocando, entre outras coisas, a partida do ator Gérard Depardieu para a Rússia, mas também preocupação entre alguns investidores.
Moscovici, no entanto, minimizou seu impacto em Davos, onde centenas de grandes empregadores e líderes empresariais se reúnem a cada ano no Fórum Econômico Mundial.
"Eu não senti preocupação sobre isso aqui, porque todo mundo pode entender o que é", disse.