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França corta projeção do PIB de 1,5% para 1,4% neste ano

crescimento mais modesto atrapalha os planos de reeleição do presidente François Hollande, menos de seis meses antes das eleições

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Hollande: líder socialista disse que não concorrerá a reeleição se fracassar em sua meta de levar o desemprego a uma trajetória de queda até o fim deste ano (Philippe Wojazer/Reuters)

Hollande: líder socialista disse que não concorrerá a reeleição se fracassar em sua meta de levar o desemprego a uma trajetória de queda até o fim deste ano (Philippe Wojazer/Reuters)

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Estadão Conteúdo

Publicado em 18 de novembro de 2016 às, 11h26.

Paris - O governo francês reduziu nesta sexta-feira sua projeção oficial de crescimento, após ataques terroristas e greves afetarem a economia.

A previsão agora é que a economia da França cresça 1,4% neste ano, não 1,5% como antes projetado, informou o Ministério das Finanças em apresentação do orçamento revisado de 2016.

O crescimento mais modesto atrapalha os planos do presidente François Hollande, menos de seis meses antes das eleições.

O líder socialista disse que não concorrerá a reeleição se fracassar em sua meta de levar o desemprego a uma trajetória de queda até o fim deste ano, mas os dados mais recentes mostram que a taxa de desemprego subiu a 10% no terceiro trimestre.

Hollande também se comprometeu a levar o déficit para abaixo de 3% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2017, mas o conselho fiscal independente do país disse que não está claro se essa meta será atingida.

Pesquisas de opinião já mostram Hollande com pouca chance de vencer a eleição presidencial no próximo ano, caso decida concorrer contra a líder da Frente Nacional, Marine Le Pen, e também contra qualquer um dos prováveis candidatos vistos como favoritos na centro-direita, nas primárias de 27 de novembro.

Apesar do crescimento mais fraco no segundo semestre, o Ministério das Finanças disse que o governo mantém a meta de crescimento de 1,5% para 2017 e seu compromisso de reduzir o déficit para 2,7% do PIB no próximo ano, de 3,3% no atual.

O conselho fiscal independente disse nesta sexta-feira que se mantém cético, já que a maioria das organizações internacionais e os economistas privados espera que o crescimento econômico do país fique abaixo de 1,5% no próximo ano.

O conselho disse que mantém sua avaliação de setembro, quando afirmou que é "improvável" que a meta de déficit de 2,7% do PIB seja cumprida e também que é "incerta" que ela fique abaixo de 3% do PIB.

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