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França considera carta grega um avanço que permite dialogar

O político explicou que a carta que Atenas enviou de manhã ao Eurogrupo "é equilibrada, positiva, dá mostras de um avanço"

O premier da França, Manuel Valls: "Queremos que a Grécia continue (a adotar a moeda), e a França fará todo o possível para conseguí-lo" (Stephane de Sakutin/AFP)
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Da Redação

Publicado em 8 de julho de 2015 às 14h34.

Paris - O primeiro-ministro da França , Manuel Valls, afirmou que a carta que o governo da Grécia enviou nesta quarta-feira para solicitar um programa de ajuda a seus parceiros europeus é "um avanço" que permite o diálogo, e ressaltou sua postura contrária à saída dos gregos da zona do euro.

"Queremos que a Grécia continue (a adotar a moeda), e a França fará todo o possível para conseguí-lo", ressaltou Valls em um debate sobre a crise grega na Assembleia Nacional francesa.

O político explicou que a carta que Atenas enviou de manhã ao Eurogrupo (fórum informal de ministros de Economia e Finanças da zona do euro) para pedir um novo programa de ajuda "é equilibrada, positiva, dá mostras de um avanço. É uma etapa importante que permite dialogar".

O chefe do governo francês, em mensagem indiretamente dirigida aos países que resistem a reestruturar a dívida grega, afirmou que "não pode haver temas tabu" e que é preciso "uma trajetória sustentável da dívida para os próximos anos", embora não tenha falado em perdão.

Valls insistiu que, se não houver um acordo, "os riscos são muito sérios" e que uma saída da Grécia da moeda única representaria para esse país o afundamento das receitas, a escalada dos preços ou desordens sociais "que não podemos prever".

"Fragilizar a Grécia é nos fragilizarmos coletivamente", acrescentou, antes de homenagear o papel que tem nesta crise (o presidente francês) François Hollande, assim como a cooperação franco-alemã, simbolizada na reunião na última segunda-feira em Paris entre o presidente francês com a chanceler alemã, Angela Merkel, que segundo ele foi "essencial para lançar uma dinâmica".

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"Queremos que a Grécia continue (a adotar a moeda), e a França fará todo o possível para conseguí-lo", ressaltou Valls em um debate sobre a crise grega na Assembleia Nacional francesa.

O político explicou que a carta que Atenas enviou de manhã ao Eurogrupo (fórum informal de ministros de Economia e Finanças da zona do euro) para pedir um novo programa de ajuda "é equilibrada, positiva, dá mostras de um avanço. É uma etapa importante que permite dialogar".

O chefe do governo francês, em mensagem indiretamente dirigida aos países que resistem a reestruturar a dívida grega, afirmou que "não pode haver temas tabu" e que é preciso "uma trajetória sustentável da dívida para os próximos anos", embora não tenha falado em perdão.

Valls insistiu que, se não houver um acordo, "os riscos são muito sérios" e que uma saída da Grécia da moeda única representaria para esse país o afundamento das receitas, a escalada dos preços ou desordens sociais "que não podemos prever".

"Fragilizar a Grécia é nos fragilizarmos coletivamente", acrescentou, antes de homenagear o papel que tem nesta crise (o presidente francês) François Hollande, assim como a cooperação franco-alemã, simbolizada na reunião na última segunda-feira em Paris entre o presidente francês com a chanceler alemã, Angela Merkel, que segundo ele foi "essencial para lançar uma dinâmica".

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