Economia

Folha de pagamento da indústria cresce 1,3% em fevereiro

O aumento foi influenciado pelo pagamento de participação nos lucros e resultados em empresas do segmento

O documento aponta que houve aumento em 13 dos 18 ramos pesquisados, com destaque para indústrias extrativas, alimentos e bebidas e meios de transporte

O documento aponta que houve aumento em 13 dos 18 ramos pesquisados, com destaque para indústrias extrativas, alimentos e bebidas e meios de transporte

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Da Redação

Publicado em 12 de abril de 2012 às 10h54.

Rio de Janeiro - O valor da folha de pagamento dos trabalhadores da indústria aumentou 1,3% em fevereiro em relação ao mês anterior. O resultado, que faz parte da Pesquisa Industrial Mensal de Emprego e Salário (Pimes), divulgada hoje (12) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), é a segunda taxa positiva consecutiva e foi impulsionada pelo aumento de 22% no setor extrativo, influenciado pelo pagamento de participação nos lucros e resultados em empresas do segmento.

O documento também revela que, na comparação com fevereiro de 2011, a folha de pagamento cresceu 5,4% em fevereiro deste ano. Trata-se do 26º resultado positivo nesse tipo de comparação e o mais intenso desde agosto de 2011, quando foi registrada expansão de 7,1%.

Desde o início do ano, a folha de pagamento acumula alta de 4,8%. No período dos últimos 12 meses, encerrados em fevereiro, o crescimento acumulado é 4%.

Ainda segundo o levantamento do IBGE, na comparação entre fevereiro deste ano e o mesmo mês do ano passado, a folha de pagamento dos trabalhadores da indústria aumentou em 14 locais investigados. A principal elevação foi observada em Minas Gerais (10,5%). O resultado foi influenciado, principalmente, pela indústria extrativa (22,9%), com o pagamento de participação nos lucros, além do bom desempenho de meios de transporte (11,2%) e de metalurgia básica (7,7%).

Também foram observadas altas nas indústrias da Região Nordeste (10,1%), do Paraná (11,8%), da Região Norte e Centro-Oeste (8,6%), de São Paulo (1,4%) e do Rio de Janeiro (7%).

O documento aponta que houve aumento na folha de pagamento em 13 dos 18 ramos pesquisados, com destaque para indústrias extrativas (22,9%), alimentos e bebidas (10,7%) e meios de transporte (8,5%).

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