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FMI: Europa deveria apertar orçamentos no médio prazo

"Tudo o que fazemos deve privilegiar a consolidação fiscal no médio prazo, especialmente nas economias desenvolvidas", disse presidente de comissão do FMI

O pedido vem à tona em meio a advertências de Christine Lagarde de que os cortes orçamentários de curto prazo venham a prejudicar a recuperação do crescimento (Yuri Cortez/AFP)
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Da Redação

Publicado em 23 de abril de 2012 às 06h47.

Washington - O Fundo Monetário Internacional ( FMI ) conclamou a Europa e outros países desenvolvidos a centrarem o foco em um aperto orçamentário de médio prazo. O pedido vem à tona em meio a advertências da diretora-gerente do FMI, Christine Lagarde, e outras autoridades da entidade de que os cortes orçamentários de curto prazo venham a prejudicar a recuperação do crescimento, fundamental para reduzir a carga de endividamento dos países.

"Tudo o que fazemos deve privilegiar a consolidação fiscal no médio prazo, especialmente nas economias desenvolvidas", disse Tharman Shanmugaratnam, presidente da comissão de formulação de políticas do FMI depois de um encontro com ministros das Finanças de diversos países neste sábado.

Shanmugaratnam enfatizou a existência de um consenso dentro do FMI com relação ao fato de isso ser "fundamental" em um momento no qual estima-se que diversos países desenvolvidos retornarão a níveis normais de crescimento dentro de dois ou três anos.

"Isso inclui reformas estruturais para recuperar a confiança e trazer de volta investimentos", disse ele. "Se o PIB não voltar aos níveis potenciais, a sustentabilidade fiscal não será possível", afirmou. As informações são da Dow Jones.

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"Tudo o que fazemos deve privilegiar a consolidação fiscal no médio prazo, especialmente nas economias desenvolvidas", disse Tharman Shanmugaratnam, presidente da comissão de formulação de políticas do FMI depois de um encontro com ministros das Finanças de diversos países neste sábado.

Shanmugaratnam enfatizou a existência de um consenso dentro do FMI com relação ao fato de isso ser "fundamental" em um momento no qual estima-se que diversos países desenvolvidos retornarão a níveis normais de crescimento dentro de dois ou três anos.

"Isso inclui reformas estruturais para recuperar a confiança e trazer de volta investimentos", disse ele. "Se o PIB não voltar aos níveis potenciais, a sustentabilidade fiscal não será possível", afirmou. As informações são da Dow Jones.

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