Economia

FMI defende redução de gastos e impostos na Itália

Empossado após meses de instabilidade política, o novo chefe do governo italiano, Enrico Letta, disse que seu país estava "morrendo" devido à austeridade

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 9 de maio de 2013 às 17h31.

O Fundo Monetário Internacional (FMI) aconselhou nesta quinta-feira a Itália a se concentrar em uma redução dos gastos públicos e dos impostos, para que a redução do déficit seja mais favorável ao crescimento, no momento em que o país critica as medidas de austeridade.

"A política orçamentária (na Itália) deve continuar em busca de um equilíbrio estrutural (...). Ao mesmo tempo, o ajuste orçamentário deve favorecer mais o crescimento se orientando para os cortes de gasto e à queda de impostos", declarou Gerry Rice, porta-voz do FMI.

Empossado após meses de instabilidade política, o novo chefe do governo italiano, Enrico Letta, disse que seu país estava "morrendo" devido à austeridade e apresentou várias medidas para reativar a economia, se comprometendo em respeitar seus compromissos com a Europa sobre o déficit.

O porta-voz do Fundo se negou a precisar "que imposto seria necessário reduzir", mas disse que qualquer reforma fiscal deve estar inserida em uma "estratégia global" que torne o sistema mais "eficaz e mais equitativo".

Segundo previsões publicadas na segunda-feira, o Produto Interno Bruto (PIB) italiano se contrairá 1,4% este ano, mas aumentará 0,7% em 2014 graças a uma recuperação da demanda interna.

Acompanhe tudo sobre:Países ricosEuropaItáliaPiigsFMI

Mais de Economia

Por que as fusões entre empresas são difíceis no setor aéreo? CEO responde

Petrobras inicia entregas de SAF com produção inédita no Brasil

Qual poltrona do avião dá mais lucro para a companhia aérea?

Balança comercial tem superávit de US$ 5,8 bi em novembro