A diretoria executiva do Fundo Monetário Internacional (FMI) aprovou a extensão do atual acordo com o Brasil por mais um ano. Nesta segunda-feira (15/12), o ministro da Fazenda Antônio Palocci deverá divulgar os detalhes do acordo.

O mercado não espera novidades em relação ao que já foi dito por Palocci em novembro: de caráter preventivo, o acordo envolverá 14 bilhões de dólares (6 bilhões em recursos novos) e a meta de superávit fiscal primário de 4,25% do PIB será mantida. Além disso, o acordo deve permitir o investimento adicional de 2,9 bilhões de reais (0,2% do PIB, referentes ao valor que excedeu a meta dos nove primeiros meses deste ano no setor de saneamento básico em estados e municípios) e manter o piso de reservas líquidas ajustadas em 5 bilhões de dólares.