Parthenon: Os países membros aprovaram um acordo para empréstimo de prontidão para três anos (.)
Da Redação
Publicado em 9 de maio de 2010 às 17h14.
Washington - O Fundo Monetário Internacional (FMI) aprovou neste domingo um empréstimo emergencial de 30 bilhões de euros (40 bilhões de dólares) para a endividada Grécia, enquanto os ministros das finanças na Europa reúnem-se para chegar a acordo sobre formas de acalmar as preocupações do mercado.
Em uma breve declaração após uma reunião de quase três horas, a diretoria do FMI disse que o programa de empréstimo vale por um período de três anos. Ele é parte de um plano europeu de 110 bilhões de euros de financiamento para a Grécia, com o intuito de evitar o calote na zona do euro.
Temores de que os problemas da Grécia possam se espalhar para outros países deixaram os mercados financeiros nervosos e tornaram os negócios extremamente voláteis. Analistas identificaram Portugal, Espanha e Irlanda como países que poderiam seguir os passos da Grécia e serem forçados a buscar ajuda.
O pacote de resgate para a Grécia é o maior da história e chega com condições rigorosas, que incluem uma combinação de cortes de gastos e aumentos de arrecadação.
A Grécia tem uma dívida de mais de 115 por cento do produto interno bruto, e o pacote da UE-FMI, que entra em vigor em 19 de maio, visa ajudar Atenas satisfazer as necessidades de financiamento.
Em Bruxelas, no domingo, os ministros das finanças europeus pressionaram por medidas especiais antes que os mercados financeiros abrissem na segunda-feira para evitar a propagação da crise da dívida da Grécia, prometendo fazer tudo o que podem para defender o euro dos mercados financeiros.
A Comissão Europeia vai propor aos ministros um mecanismo destinado a fornecer uma rede de segurança multibilionária em euros para os países da zona do euro.
Enquanto isso, a Casa Branca disse que o presidente Barack Obama e a chanceler alemã, Angela Merkel, conversaram neste domingo sobre os mercados financeiros europeus e discutiram a importância dos membros da União Europeia em tomar medidas para reforçar a confiança nos mercados.