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FMI alerta para grande abismo financeiro com referendo grego

O fundo deu um forte alerta sobre um enorme abismo financeiro enfrentado pela Grécia, conforme proximidade de referendo que pode decidir o futuro do país na UE

Símbolo do FMI: FMI informou que a Grécia precisa de mais 50 bilhões de euros ao longo dos próximos três anos (Bloomberg)
DR

Da Redação

Publicado em 2 de julho de 2015 às 22h55.

Atenas - O Fundo Monetário Internacional ( FMI ) deu um forte alerta nesta quinta-feira sobre um enorme abismo financeiro enfrentado pela Grécia , conforme eleitores nervosos e com dúvidas se preparam para um referendo que pode decidir o futuro do país na Europa .

Dias após a Grécia dar um calote em parte de sua dívida junto ao FMI, o órgão informou que o país precisa de mais 50 bilhões de euros ao longo dos próximos três anos, incluindo 36 bilhões de euros de seus parceiros europeus, para se manter. O país também precisa de um significativo alívio da dívida.

A afirmação, em um rascunho preliminar do último relatório de sustentabilidade, destaca a escalada de problemas enfrentados por Atenas, independentemente do resultado do referendo de domingo sobre a oferta de credores feita no mês passado.

A rejeição do primeiro-ministro grego, Alexis Tsipras, classificando como "chantagem" as demandas de credores da União Europeia (UE) e do FMI por cortes de gastos e elevações de impostos, deixou os parceiros da Grécia tão nervosos que não há esperança de reconciliação antes da votação de domingo sobre a questão.

Com bancos fechados pelo quarto dia e controles de capital em vigor, o futuro do governo de esquerda depende do resultado devido ao nervosismo dos eleitores gregos, divididos entre ressentimento com os credores e desprezo pelos políticos locais.

"As pessoas enlouqueceram completamente. E é tudo culpa, 100 por cento, de todos os políticos. São eles os culpados pela situação em que estamos agora", disse o pensionista Thanos Stamou. No domingo, caberá ao povo grego decidir sobre uma questão que o governo foi incapaz de acertar durante meses de negociações com seus parceiros europeus.

Tsipras e seu ministro das Finanças, Yanis Varoufakis, permanecem convencidos de que Atenas pode negociar termos melhores, incluindo alívio da dívida, se a população rejeitar as condições da oferta. Ambos sinalizaram que vão renunciar se os eleitores escolherem o resgate.

"Eu quero acreditar que esses problemas não vão durar muito", disse Tsipras sobre os bancos fechados. "Os bancos vão abrir quando houver um acordo", disse ele em entrevista televisionada, prevendo que o acerto viria dentro de 48 horas após o referendo.

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Dias após a Grécia dar um calote em parte de sua dívida junto ao FMI, o órgão informou que o país precisa de mais 50 bilhões de euros ao longo dos próximos três anos, incluindo 36 bilhões de euros de seus parceiros europeus, para se manter. O país também precisa de um significativo alívio da dívida.

A afirmação, em um rascunho preliminar do último relatório de sustentabilidade, destaca a escalada de problemas enfrentados por Atenas, independentemente do resultado do referendo de domingo sobre a oferta de credores feita no mês passado.

A rejeição do primeiro-ministro grego, Alexis Tsipras, classificando como "chantagem" as demandas de credores da União Europeia (UE) e do FMI por cortes de gastos e elevações de impostos, deixou os parceiros da Grécia tão nervosos que não há esperança de reconciliação antes da votação de domingo sobre a questão.

Com bancos fechados pelo quarto dia e controles de capital em vigor, o futuro do governo de esquerda depende do resultado devido ao nervosismo dos eleitores gregos, divididos entre ressentimento com os credores e desprezo pelos políticos locais.

"As pessoas enlouqueceram completamente. E é tudo culpa, 100 por cento, de todos os políticos. São eles os culpados pela situação em que estamos agora", disse o pensionista Thanos Stamou. No domingo, caberá ao povo grego decidir sobre uma questão que o governo foi incapaz de acertar durante meses de negociações com seus parceiros europeus.

Tsipras e seu ministro das Finanças, Yanis Varoufakis, permanecem convencidos de que Atenas pode negociar termos melhores, incluindo alívio da dívida, se a população rejeitar as condições da oferta. Ambos sinalizaram que vão renunciar se os eleitores escolherem o resgate.

"Eu quero acreditar que esses problemas não vão durar muito", disse Tsipras sobre os bancos fechados. "Os bancos vão abrir quando houver um acordo", disse ele em entrevista televisionada, prevendo que o acerto viria dentro de 48 horas após o referendo.

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