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FMI afirma que não aceita prorrogação da Grécia

O fundo defendeu sua posição de não aceitar a prorrogação dos pagamentos da Grécia, já que o atraso "não ajuda nos problemas econômicos"

Manifestante carrega bandeiras da Grécia e da União Europeia (Yannis Behrakis/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 1 de julho de 2015 às 17h09.

Washington - O Fundo Monetário Internacional ( FMI ) defendeu nesta terça-feira sua posição de não aceitar a prorrogação dos pagamentos da Grécia , como o país pediu ontem, já que o atraso "não ajuda nos problemas econômicos fundamentais ou nas necessidades imediatas de financiamento".

"Há mais de 30 anos, o FMI ofereceu adiamentos a poucos países de baixa receita após sua solicitação, mas em cada caso estas prorrogações demonstraram que não tinham ajudado com as necessidades de financiamento imediato ou os problemas econômicos fundamentais", indicou o organismo em comunicado.

Os países que receberam estas prorrogações foram Guiana e Nicarágua em 1982.

O governo grego incorreu ontem, ao não pagar a parcela devida de 1,6 bilhão de euros, na primeira falta de pagamento de um país desenvolvido e o de maior volume dos 70 anos de história do FMI.

A instituição dirigida por Christine Lagarde publicou hoje em seu site um lista de perguntas e respostas sobre a situação da Grécia em relação ao Fundo após declarar o país "em moratória".

O Fundo, que forma junto com o Banco Central Europeu (BCE) e a Comissão Europeia o grupo de credores internacionais que negociou o programa de resgate financeiro à Grécia, reconheceu que "um país membro pode solicitar uma prorrogação do pagamento, mas que como questão de política duradoura não estende os prazos de vencimento".

Reiterou, além disso, que "não existe um período de graça" e que, "quando um país falha na hora de pagar suas obrigações com o FMI no prazo devido, está em moratória".

Como resultado "imediato", acrescentou, a Grécia não poderá receber "novo financiamento" do Fundo até que tenha cumprido "com seu atraso".

Em sua nota, o Fundo insistiu que a solução passa por um enfoque "equilibrado" que inclua "medidas" por parte da Grécia para "reformar" sua economia, em que "os sócios europeus ofereçam financiamento adicional e alívio da dívida".

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Washington - O Fundo Monetário Internacional ( FMI ) defendeu nesta terça-feira sua posição de não aceitar a prorrogação dos pagamentos da Grécia , como o país pediu ontem, já que o atraso "não ajuda nos problemas econômicos fundamentais ou nas necessidades imediatas de financiamento".

"Há mais de 30 anos, o FMI ofereceu adiamentos a poucos países de baixa receita após sua solicitação, mas em cada caso estas prorrogações demonstraram que não tinham ajudado com as necessidades de financiamento imediato ou os problemas econômicos fundamentais", indicou o organismo em comunicado.

Os países que receberam estas prorrogações foram Guiana e Nicarágua em 1982.

O governo grego incorreu ontem, ao não pagar a parcela devida de 1,6 bilhão de euros, na primeira falta de pagamento de um país desenvolvido e o de maior volume dos 70 anos de história do FMI.

A instituição dirigida por Christine Lagarde publicou hoje em seu site um lista de perguntas e respostas sobre a situação da Grécia em relação ao Fundo após declarar o país "em moratória".

O Fundo, que forma junto com o Banco Central Europeu (BCE) e a Comissão Europeia o grupo de credores internacionais que negociou o programa de resgate financeiro à Grécia, reconheceu que "um país membro pode solicitar uma prorrogação do pagamento, mas que como questão de política duradoura não estende os prazos de vencimento".

Reiterou, além disso, que "não existe um período de graça" e que, "quando um país falha na hora de pagar suas obrigações com o FMI no prazo devido, está em moratória".

Como resultado "imediato", acrescentou, a Grécia não poderá receber "novo financiamento" do Fundo até que tenha cumprido "com seu atraso".

Em sua nota, o Fundo insistiu que a solução passa por um enfoque "equilibrado" que inclua "medidas" por parte da Grécia para "reformar" sua economia, em que "os sócios europeus ofereçam financiamento adicional e alívio da dívida".

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