Fitch prevê contração menor para PIB do Brasil
A agência afirma que o recuo em 2016 é um reflexo do "colapso na demanda doméstica, que foi ofuscado em parte pela contribuição positiva das exportações"
Da Redação
Publicado em 27 de julho de 2016 às 17h32.
A agência de classificação de risco Fitch revisou sua estimativa pra o Produto Interno Bruto ( PIB ) do Brasil de -3,8% para -3,3%, em 2016; de +0,5% para +0,7%, em 2017; e de +1,7% para +2,0% em 2018, de acordo um relatório sobre as perspectivas para economia global, divulgado nesta quarta-feira.
A agência afirma que o recuo ainda forte em 2016 é um reflexo do "colapso na demanda doméstica, que foi ofuscado em parte pela contribuição positiva das exportações".
"Nós esperamos que a recuperação em 2017 seja reduzida, uma vez que os consumidores continuaram a enfrentar fracos rendimentos no trabalho e crescimento moderado do crédito", avalia a Fitch.
O relatório ainda diz que um aumento nos investimentos vai depender da recuperação da confiança das empresas, que será influenciada pelo progresso do governo interino em sua capacidade de aprovar medidas para melhorar a perspectiva das finanças públicas e reduzir a inflação.
A agência ainda argumenta que alterou suas estimativas de maio após a contração mais suave que o esperado no primeiro trimestre (0,3%) e ressalta que os indicadores de confiança também começaram a melhorar desde que o presidente em exercício, Michel Temer, assumiu a Presidência.
Na visão da Fitch, a "equipe econômica amigável aos negócios inspirou a confiança do mercado - como refletido no rali sustentado de ativos financeiros, incluindo o real", mas pondera que caso as autoridades falhem em aprovar medidas consolidadas no Congresso, a confiança pode se deteriorar novamente.
Em relação à política monetária, a Fitch espera que o Banco Central mantenha a taxa Selic em 14,25% neste ano e reduza os juros em 2017.
A agência de classificação de risco Fitch revisou sua estimativa pra o Produto Interno Bruto ( PIB ) do Brasil de -3,8% para -3,3%, em 2016; de +0,5% para +0,7%, em 2017; e de +1,7% para +2,0% em 2018, de acordo um relatório sobre as perspectivas para economia global, divulgado nesta quarta-feira.
A agência afirma que o recuo ainda forte em 2016 é um reflexo do "colapso na demanda doméstica, que foi ofuscado em parte pela contribuição positiva das exportações".
"Nós esperamos que a recuperação em 2017 seja reduzida, uma vez que os consumidores continuaram a enfrentar fracos rendimentos no trabalho e crescimento moderado do crédito", avalia a Fitch.
O relatório ainda diz que um aumento nos investimentos vai depender da recuperação da confiança das empresas, que será influenciada pelo progresso do governo interino em sua capacidade de aprovar medidas para melhorar a perspectiva das finanças públicas e reduzir a inflação.
A agência ainda argumenta que alterou suas estimativas de maio após a contração mais suave que o esperado no primeiro trimestre (0,3%) e ressalta que os indicadores de confiança também começaram a melhorar desde que o presidente em exercício, Michel Temer, assumiu a Presidência.
Na visão da Fitch, a "equipe econômica amigável aos negócios inspirou a confiança do mercado - como refletido no rali sustentado de ativos financeiros, incluindo o real", mas pondera que caso as autoridades falhem em aprovar medidas consolidadas no Congresso, a confiança pode se deteriorar novamente.
Em relação à política monetária, a Fitch espera que o Banco Central mantenha a taxa Selic em 14,25% neste ano e reduza os juros em 2017.