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Fipe reduz previsão do IPC de julho de 0,27% para 0,24%

Na segunda quadrissemana de julho, o índice registrou taxa de 0,20% ante inflação de 0,19% da primeira leitura do mês

Preços: informação é da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas, a Fipe (SXC.hu)
DR

Da Redação

Publicado em 17 de julho de 2012 às 13h48.

São Paulo - O coordenador do Índice de Preços ao Consumidor ( IPC ), Rafael Costa Lima, reduziu nesta terça-feira de 0,27% para 0,24% a projeção de inflação de julho na capital paulista. Em entrevista concedida à Agência Estado na sede da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), ele disse que a modificação foi feita por causa de o IPC estar apresentando alta menos intensa que inicialmente estimada.

Na segunda quadrissemana de julho, o índice registrou taxa de 0,20% ante inflação de 0,19% da primeira leitura do mês. "Estávamos projetando taxa de 0,24%, mas veio menos", disse Costa Lima.

Segundo ele, a redução recente do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para os automóveis ainda é o grande motivo para a inflação mais baixa. Conforme os cálculos da Fipe, sem os efeitos dessa medida do governo, o IPC estaria na casa de 0,32%.

Em contrapartida, o grupo Alimentação, que subiu 1,12% na segunda quadrissemana, ante 0,99% na primeira pesquisa do mês, é o grande vilão de julho, por causa dos itens in natura, cujos preços subiram 5,95% na leitura mais recente da Fipe. No período, as altas do tomate (34,06%) e da alface (15,41%) responderam por 35,60% de toda a inflação paulistana.

A despeito destas pressões da Alimentação, Lima disse que, se a projeção de julho, de 0,24%, for confirmada, o IPC ficará abaixo do observado em igual período de 2011, quando a taxa foi de 0,30%. Com isso, o resultado acumulado de 12 meses, atualmente de 4,41%, também seria reduzido.

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Na segunda quadrissemana de julho, o índice registrou taxa de 0,20% ante inflação de 0,19% da primeira leitura do mês. "Estávamos projetando taxa de 0,24%, mas veio menos", disse Costa Lima.

Segundo ele, a redução recente do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para os automóveis ainda é o grande motivo para a inflação mais baixa. Conforme os cálculos da Fipe, sem os efeitos dessa medida do governo, o IPC estaria na casa de 0,32%.

Em contrapartida, o grupo Alimentação, que subiu 1,12% na segunda quadrissemana, ante 0,99% na primeira pesquisa do mês, é o grande vilão de julho, por causa dos itens in natura, cujos preços subiram 5,95% na leitura mais recente da Fipe. No período, as altas do tomate (34,06%) e da alface (15,41%) responderam por 35,60% de toda a inflação paulistana.

A despeito destas pressões da Alimentação, Lima disse que, se a projeção de julho, de 0,24%, for confirmada, o IPC ficará abaixo do observado em igual período de 2011, quando a taxa foi de 0,30%. Com isso, o resultado acumulado de 12 meses, atualmente de 4,41%, também seria reduzido.

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