Fipe eleva projeção do IPC de novembro para 0,47%
O coordenador do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) André Chagas disse que alteração tem mais a ver com comportamento atual e estimado para grupo Alimentação
Da Redação
Publicado em 11 de novembro de 2014 às 15h19.
São Paulo - O coordenador do Índice de Preços ao Consumidor ( IPC ), André Chagas, elevou nesta terça-feira, 11, de 0,42% para 0,47%, a projeção para a taxa de inflação de novembro na capital paulista.
Em entrevista ao Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado, ele disse que a alteração tem mais a ver com o comportamento atual e estimado para o grupo Alimentação, que vem mostrando elevações fortes especialmente dos itens in natura, do que com o recente reajuste no preço da gasolina.
Nesta terça-feira, 11, a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) divulgou que o IPC registrou inflação de 0,40% na primeira quadrissemana de novembro, ante taxa de 0,37% no encerramento de outubro.
O resultado ficou bem próximo da expectativa de Chagas, que era de uma inflação de 0,39%.
Também ficou dentro do intervalo de previsões dos analistas do mercado financeiro, que, no levantamento do AE Projeções, esperavam uma taxa de 0,35% a 0,43%, com mediana exatamente de 0,40%.
"O resultado veio em linha com a nossa previsão, mas com sinais de preocupações que não estavam no foco. E muda um pouco a nossa visão sobre o comportamento dos preços para as próximas semanas", disse Chagas.
"Especificamente em relação à Alimentação, estávamos imaginando variações um pouco mais comportadas, na casa de 0,71% para a primeira quadrissemana, mas a parte de Produtos in Natura nos surpreendeu", explicou.
Alimentação
Conforme a Fipe, o grupo Alimentação apresentou alta de 0,80% na primeira leitura do mês, ante avanço de 0,85% no fim de outubro.
A elevação do conjunto de preços respondeu por 0,18 ponto porcentual (45,28%) da taxa geral de 0,40%.
Quanto aos Produtos In Natura, houve aumento de 4,08%, muito mais expressivo do que o de 2,87% do fim do mês passado.
Segundo André Chagas, o segmento com maior culpa entre os alimentos in natura é a parte de Frutas, que subiu 4,60% na primeira quadrissemana e vem mostrando aumentos ainda maiores nas pesquisas de ponta, que indicam movimentos futuros dentro do IPC.
Justamente por esta pressão, a Fipe elevou a expectativa para o grupo Alimentação para todos os períodos de novembro.
Para a segunda quadrissemana, o instituto elevou a projeção de alta de 0,79% para 0,92%. Para a terceira medição, aumentou de 0,67% para 0,79%.
Quanto ao encerramento de novembro, o ajuste na expectativa passou de 0,74% para 0,85%.
Com isso, as estimativas para o IPC também aumentaram: de 0,43% para 0,48% na segunda quadrissemana; de 0,42% para 0,47% na terceira; e também de 0,42% para 0,47% no fim de novembro.
Especificamente em relação ao reajuste recente no preço da gasolina, a Fipe trabalha com um impacto direto de 0,04 ponto porcentual para o IPC em novembro.
Com isso, também fez ajustes na projeção de alta do grupo Transportes, de 0,19% para 0,35%. Na primeira leitura, o grupo não captou os efeitos do reajuste e teve variação positiva de apenas 0,03%.
Para o IPC de 2014, o instituto continua com uma previsão de taxa geral de 5,32%, já que esperava um reajuste mais forte para a gasolina.
Até outubro, o índice da Fipe acumulou taxa de 4,17% no ano e de 5,33% em 12 meses.
São Paulo - O coordenador do Índice de Preços ao Consumidor ( IPC ), André Chagas, elevou nesta terça-feira, 11, de 0,42% para 0,47%, a projeção para a taxa de inflação de novembro na capital paulista.
Em entrevista ao Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado, ele disse que a alteração tem mais a ver com o comportamento atual e estimado para o grupo Alimentação, que vem mostrando elevações fortes especialmente dos itens in natura, do que com o recente reajuste no preço da gasolina.
Nesta terça-feira, 11, a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) divulgou que o IPC registrou inflação de 0,40% na primeira quadrissemana de novembro, ante taxa de 0,37% no encerramento de outubro.
O resultado ficou bem próximo da expectativa de Chagas, que era de uma inflação de 0,39%.
Também ficou dentro do intervalo de previsões dos analistas do mercado financeiro, que, no levantamento do AE Projeções, esperavam uma taxa de 0,35% a 0,43%, com mediana exatamente de 0,40%.
"O resultado veio em linha com a nossa previsão, mas com sinais de preocupações que não estavam no foco. E muda um pouco a nossa visão sobre o comportamento dos preços para as próximas semanas", disse Chagas.
"Especificamente em relação à Alimentação, estávamos imaginando variações um pouco mais comportadas, na casa de 0,71% para a primeira quadrissemana, mas a parte de Produtos in Natura nos surpreendeu", explicou.
Alimentação
Conforme a Fipe, o grupo Alimentação apresentou alta de 0,80% na primeira leitura do mês, ante avanço de 0,85% no fim de outubro.
A elevação do conjunto de preços respondeu por 0,18 ponto porcentual (45,28%) da taxa geral de 0,40%.
Quanto aos Produtos In Natura, houve aumento de 4,08%, muito mais expressivo do que o de 2,87% do fim do mês passado.
Segundo André Chagas, o segmento com maior culpa entre os alimentos in natura é a parte de Frutas, que subiu 4,60% na primeira quadrissemana e vem mostrando aumentos ainda maiores nas pesquisas de ponta, que indicam movimentos futuros dentro do IPC.
Justamente por esta pressão, a Fipe elevou a expectativa para o grupo Alimentação para todos os períodos de novembro.
Para a segunda quadrissemana, o instituto elevou a projeção de alta de 0,79% para 0,92%. Para a terceira medição, aumentou de 0,67% para 0,79%.
Quanto ao encerramento de novembro, o ajuste na expectativa passou de 0,74% para 0,85%.
Com isso, as estimativas para o IPC também aumentaram: de 0,43% para 0,48% na segunda quadrissemana; de 0,42% para 0,47% na terceira; e também de 0,42% para 0,47% no fim de novembro.
Especificamente em relação ao reajuste recente no preço da gasolina, a Fipe trabalha com um impacto direto de 0,04 ponto porcentual para o IPC em novembro.
Com isso, também fez ajustes na projeção de alta do grupo Transportes, de 0,19% para 0,35%. Na primeira leitura, o grupo não captou os efeitos do reajuste e teve variação positiva de apenas 0,03%.
Para o IPC de 2014, o instituto continua com uma previsão de taxa geral de 5,32%, já que esperava um reajuste mais forte para a gasolina.
Até outubro, o índice da Fipe acumulou taxa de 4,17% no ano e de 5,33% em 12 meses.