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Financiamento de veículo comercial cresce, cenário preocupa

Tendência é de forte desaceleração nos próximos meses, segundo o Banco Mercedes-Benz

Ônibus: dado destoa do mercado de veículos, que passa por retração (Nacho Doce/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 29 de maio de 2014 às 11h22.

São Paulo - Diferente do mercado de automóveis , o financiamento de veículos comerciais segue avançando em 2014, mas a tendência é de forte desaceleração nos próximos meses, segundo o Banco Mercedes-Benz.

O maior concessor de crédito para compra de caminhões e ônibus do Brasil viu sua carteira total atingir 10,5 bilhões de reais no fim de abril, um avanço de 9,4 por cento em 12 meses.

Os financiamentos para veículos comerciais contribuíram para o movimento, com 1,2 bilhão de reais nos primeiros quatro meses do ano, um salto de 53 por cento ante mesma etapa de 2013.

O dado destoa do mercado de veículos, que passa por retração, na esteira da fraca atividade econômica do país e dificuldades em exportações para a Argentina.

Segundo a Anfavea, entidade que representa as montadoras, a produção de caminhões de janeiro a abril caiu 9,8 por cento sobre um ano antes, enquanto as vendas tombaram 14 por cento.

Segundo o diretor comercial do Banco Mercedes-Benz, Angel Martinez, o crescimento no período refletiu o uso de recursos do Finame, que escoou operações que estavam represadas. Essa linha, liberada pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), respondeu por 84,8 por cento dos novos negócios da instituição.

De acordo com o executivo, empresas ligadas ao agronegócio foram as que mais demandaram veículos novos. Além disso, programas de renovação de frotas de ônibus em várias cidades do país promoveram um incremento de 11 por cento de novos negócios do banco para essa classe de veículos.

"Só em Brasília, foram 2.580 ônibus", disse Martinez, em entrevista à Reuters.

Segundo ele, o ritmo acima das expectativas dos primeiros quatro meses do ano continua em maio, porém o banco mantém a previsão de crescimento de apenas um dígito de sua carteira em 2014.

"Alguns clientes estão postergando a decisão de compra, devido a incertezas com conjuntura macroeconômica", disse Martinez.

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São Paulo - Diferente do mercado de automóveis , o financiamento de veículos comerciais segue avançando em 2014, mas a tendência é de forte desaceleração nos próximos meses, segundo o Banco Mercedes-Benz.

O maior concessor de crédito para compra de caminhões e ônibus do Brasil viu sua carteira total atingir 10,5 bilhões de reais no fim de abril, um avanço de 9,4 por cento em 12 meses.

Os financiamentos para veículos comerciais contribuíram para o movimento, com 1,2 bilhão de reais nos primeiros quatro meses do ano, um salto de 53 por cento ante mesma etapa de 2013.

O dado destoa do mercado de veículos, que passa por retração, na esteira da fraca atividade econômica do país e dificuldades em exportações para a Argentina.

Segundo a Anfavea, entidade que representa as montadoras, a produção de caminhões de janeiro a abril caiu 9,8 por cento sobre um ano antes, enquanto as vendas tombaram 14 por cento.

Segundo o diretor comercial do Banco Mercedes-Benz, Angel Martinez, o crescimento no período refletiu o uso de recursos do Finame, que escoou operações que estavam represadas. Essa linha, liberada pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), respondeu por 84,8 por cento dos novos negócios da instituição.

De acordo com o executivo, empresas ligadas ao agronegócio foram as que mais demandaram veículos novos. Além disso, programas de renovação de frotas de ônibus em várias cidades do país promoveram um incremento de 11 por cento de novos negócios do banco para essa classe de veículos.

"Só em Brasília, foram 2.580 ônibus", disse Martinez, em entrevista à Reuters.

Segundo ele, o ritmo acima das expectativas dos primeiros quatro meses do ano continua em maio, porém o banco mantém a previsão de crescimento de apenas um dígito de sua carteira em 2014.

"Alguns clientes estão postergando a decisão de compra, devido a incertezas com conjuntura macroeconômica", disse Martinez.

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