Financiamento de contas externas é favorável, diz BC
Financiamento do déficit das contas externas está em situação favorável e confortável, de acordo com chefe do Departamento Econômico do Banco Central
Da Redação
Publicado em 24 de março de 2014 às 13h34.
Brasília -O financiamento do déficit das contas externas brasileiras está em situação favorável e confortável, de acordo com a avaliação do chefe do Departamento Econômico do Banco Central (BC), Tulio Maciel.
Hoje, o BC divulgou a revisão da estimativa de déficit em transações correntes, que são as compras e as vendas de mercadorias e serviços do país com o mundo – de US$ 78 bilhões para US$ 80 bilhões, este ano.
Em relação a tudo o que o país produz, o Produto Interno Bruto ( PIB ), o saldo negativo deve ficar em 3,60%, contra 3,53% previstos anteriormente.
Maciel argumentou que os ingressos de investimentos estrangeiros diretos (IED) seguem entrando no país de “forma significativa”. “É a melhor forma de financiamento do déficit de transações correntes porque são recursos que entram no país e se incorporam ao processo produtivo”, disse.
Entretanto, o IED não será suficiente para cobrir o saldo negativo.
A projeção do BC é que o IED fique em US$ 63 bilhões, este ano, o que corresponde a 2,84% do PIB.
Para Maciel, a segunda melhor forma de financiar o déficit em transações correntes são os empréstimos externos de médio e longo prazo.
Segundo Maciel, no primeiro trimestre, a taxa de rolagem dos empréstimos deve ficar acima de 150%.
Quando essa razão entre desembolsos e amortizações está acima de 100%, as empresas não somente rolam os vencimentos, mas também tomam mais recursos. De janeiro a fevereiro deste ano, essa relação ficou em 139% e neste mês, até o dia 20, em 271%.
Além do IED e dos empréstimos, o déficit em transações correntes também é financiado por investimento estrangeiro em ações e títulos. A previsão do BC para o investimento estrangeiro em ações negociadas no Brasil e no exterior é US$ 5 bilhões este ano, contra US$ 10 bilhões, previstos anteriormente.
Para o investimento em títulos negociados no país, a estimativa é US$ 15 bilhões em 2014, ante projeção anterior de US$ 10 bilhões.
Brasília -O financiamento do déficit das contas externas brasileiras está em situação favorável e confortável, de acordo com a avaliação do chefe do Departamento Econômico do Banco Central (BC), Tulio Maciel.
Hoje, o BC divulgou a revisão da estimativa de déficit em transações correntes, que são as compras e as vendas de mercadorias e serviços do país com o mundo – de US$ 78 bilhões para US$ 80 bilhões, este ano.
Em relação a tudo o que o país produz, o Produto Interno Bruto ( PIB ), o saldo negativo deve ficar em 3,60%, contra 3,53% previstos anteriormente.
Maciel argumentou que os ingressos de investimentos estrangeiros diretos (IED) seguem entrando no país de “forma significativa”. “É a melhor forma de financiamento do déficit de transações correntes porque são recursos que entram no país e se incorporam ao processo produtivo”, disse.
Entretanto, o IED não será suficiente para cobrir o saldo negativo.
A projeção do BC é que o IED fique em US$ 63 bilhões, este ano, o que corresponde a 2,84% do PIB.
Para Maciel, a segunda melhor forma de financiar o déficit em transações correntes são os empréstimos externos de médio e longo prazo.
Segundo Maciel, no primeiro trimestre, a taxa de rolagem dos empréstimos deve ficar acima de 150%.
Quando essa razão entre desembolsos e amortizações está acima de 100%, as empresas não somente rolam os vencimentos, mas também tomam mais recursos. De janeiro a fevereiro deste ano, essa relação ficou em 139% e neste mês, até o dia 20, em 271%.
Além do IED e dos empréstimos, o déficit em transações correntes também é financiado por investimento estrangeiro em ações e títulos. A previsão do BC para o investimento estrangeiro em ações negociadas no Brasil e no exterior é US$ 5 bilhões este ano, contra US$ 10 bilhões, previstos anteriormente.
Para o investimento em títulos negociados no país, a estimativa é US$ 15 bilhões em 2014, ante projeção anterior de US$ 10 bilhões.