Fiesp: setor sucroalcooleiro gera 63% das vagas em abril
Segmento gerou maioria das 46,5 mil oportunidades de emprego no mês
Da Redação
Publicado em 12 de maio de 2011 às 18h01.
São Paulo - As usinas de açúcar e álcool foram responsáveis pela maior parte dos empregos gerados pela indústria paulista no mês de abril. De acordo com a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), o setor sucroalcooleiro gerou 63,2% das 46,5 mil vagas criadas no mês passado, totalizando 29.410 empregos. O diretor do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos da Fiesp, Paulo Francini, atribuiu o resultado ao período de colheita e de moagem da cana-de-açúcar. Nos quatro primeiros meses de 2011, as usinas de açúcar e álcool acumularam um crescimento de 40,5% no total de vagas criadas, enquanto o restante da indústria de transformação de São Paulo registrou uma alta de 1,9% no mesmo período.
O diretor da Fiesp destacou, contudo, que a maior parte desses empregos do setor sucroalcooleiro é devolvida ao longo do ano. Na comparação com o período de janeiro a abril de anos anteriores, a geração de emprego no setor foi menor. De janeiro a abril de 2010, a alta foi de 45,2%; em 2009, de 53,6%; em 2008, de 54,4%; e, em 2007, de 53,9%. "Esse resultado menor se deve à expansão da área de plantio, que foi menor neste ano em relação aos anos anteriores, e ao aumento da mecanização do setor", afirmou. "Essa queda na geração de empregos é uma tendência que deve continuar nos próximos anos."
Em abril, o nível de emprego na indústria paulista aumentou 1,81%, sem ajuste sazonal. De acordo com a Fiesp, esse crescimento foi puxado pela geração de vagas no interior de São Paulo. Nessa região, o emprego aumentou 2,90%. Na Grande São Paulo, ficou praticamente estável no período, com variação negativa de 0,02%. Os destaques regionais foram as cidades de Jaú (11,34%), Sertãozinho (9,47%) e Araraquara (8,89%). "Nessas três regiões, o crescimento foi puxado pelo setor de produtos alimentícios, principalmente pelas usinas de açúcar", afirmou.
Os destaques negativos ocorreram em Santo André (-0,74%), Diadema (-0,64%) e Cotia (-0,64%). O diretor da Fiesp ponderou que, mesmo nessas regiões, a queda do emprego não foi significativa. Os setores que puxaram a baixa foram os de Produtos de Borracha e Plástico, Produtos de Metal e Metalurgia. Francini manteve a projeção da Fiesp para o emprego neste ano, uma alta entre 2% e 2,5% e a geração de 65 mil a 70 mil postos de trabalho. Para a atividade da indústria de transformação de São Paulo, a previsão é de um crescimento de 3,5%.
O diretor da Fiesp ressaltou que a indústria aguarda o anúncio das medidas da Política de Desenvolvimento da Produção (PDP), que a partir de agora será chamada de Política de Desenvolvimento da Competitividade (PDC). "Esperamos que haja medidas de desoneração de investimentos, devolução mais rápida dos créditos tributários, incentivo à inovação e desoneração da folha de pagamento", afirmou.
A entidade também espera mudanças na legislação do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), principalmente para operações interestaduais, e a expansão do limite de faturamento para empresas enquadradas no regime do Simples.
São Paulo - As usinas de açúcar e álcool foram responsáveis pela maior parte dos empregos gerados pela indústria paulista no mês de abril. De acordo com a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), o setor sucroalcooleiro gerou 63,2% das 46,5 mil vagas criadas no mês passado, totalizando 29.410 empregos. O diretor do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos da Fiesp, Paulo Francini, atribuiu o resultado ao período de colheita e de moagem da cana-de-açúcar. Nos quatro primeiros meses de 2011, as usinas de açúcar e álcool acumularam um crescimento de 40,5% no total de vagas criadas, enquanto o restante da indústria de transformação de São Paulo registrou uma alta de 1,9% no mesmo período.
O diretor da Fiesp destacou, contudo, que a maior parte desses empregos do setor sucroalcooleiro é devolvida ao longo do ano. Na comparação com o período de janeiro a abril de anos anteriores, a geração de emprego no setor foi menor. De janeiro a abril de 2010, a alta foi de 45,2%; em 2009, de 53,6%; em 2008, de 54,4%; e, em 2007, de 53,9%. "Esse resultado menor se deve à expansão da área de plantio, que foi menor neste ano em relação aos anos anteriores, e ao aumento da mecanização do setor", afirmou. "Essa queda na geração de empregos é uma tendência que deve continuar nos próximos anos."
Em abril, o nível de emprego na indústria paulista aumentou 1,81%, sem ajuste sazonal. De acordo com a Fiesp, esse crescimento foi puxado pela geração de vagas no interior de São Paulo. Nessa região, o emprego aumentou 2,90%. Na Grande São Paulo, ficou praticamente estável no período, com variação negativa de 0,02%. Os destaques regionais foram as cidades de Jaú (11,34%), Sertãozinho (9,47%) e Araraquara (8,89%). "Nessas três regiões, o crescimento foi puxado pelo setor de produtos alimentícios, principalmente pelas usinas de açúcar", afirmou.
Os destaques negativos ocorreram em Santo André (-0,74%), Diadema (-0,64%) e Cotia (-0,64%). O diretor da Fiesp ponderou que, mesmo nessas regiões, a queda do emprego não foi significativa. Os setores que puxaram a baixa foram os de Produtos de Borracha e Plástico, Produtos de Metal e Metalurgia. Francini manteve a projeção da Fiesp para o emprego neste ano, uma alta entre 2% e 2,5% e a geração de 65 mil a 70 mil postos de trabalho. Para a atividade da indústria de transformação de São Paulo, a previsão é de um crescimento de 3,5%.
O diretor da Fiesp ressaltou que a indústria aguarda o anúncio das medidas da Política de Desenvolvimento da Produção (PDP), que a partir de agora será chamada de Política de Desenvolvimento da Competitividade (PDC). "Esperamos que haja medidas de desoneração de investimentos, devolução mais rápida dos créditos tributários, incentivo à inovação e desoneração da folha de pagamento", afirmou.
A entidade também espera mudanças na legislação do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), principalmente para operações interestaduais, e a expansão do limite de faturamento para empresas enquadradas no regime do Simples.