Economia

PIB deve crescer apenas 0,7% em 2014, diz Fiesp

De acordo com o diretor de Economia da Fiesp, Paulo Francini, essa é a segunda revisão realizada pela Federação


	Indústria: para PIB geral da Indústria, entidade espera uma queda de 1,6% em 2014
 (Bloomberg)

Indústria: para PIB geral da Indústria, entidade espera uma queda de 1,6% em 2014 (Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 20 de agosto de 2014 às 17h19.

São Paulo - O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro deve crescer apenas 0,7% em 2014, na série dessazonalizada, de acordo com expectativa da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), divulgada nesta quarta-feira, 20, pela entidade.

Segundo a instituição, isso deve ser resultado de uma projeção de contração de 0,2% no segundo trimestre, crescimento de 0% no terceiro trimestre e de apenas 0,3% no quarto trimestre.

De acordo com o diretor de Economia da Fiesp, Paulo Francini, essa é a segunda revisão realizada pela Federação.

No ano passado, a primeira projeção da entidade era de que o PIB em 2014 iria crescer 2%.

Em março deste ano, foi feita a primeira revisão para baixo, quando a instituição passou a prever um crescimento de 1,4%. Francini lembra que a revisão feita hoje o é a terceira e última projeção.

A instituição projeta que o PIB da agropecuária deve crescer 2,1% em 2014, enquanto que o de serviços deverá avançar 1,4%.

Já para o PIB geral da Indústria, a entidade espera uma queda de 1,6% em 2014, enquanto que só a indústria de transformação deve ter recuo ainda maior, de 3,1%.

Para a indústria da construção civil, a Federação espera uma queda de 3,9% neste ano e para os serviços de industriais de utilidade pública (SIUP), avanço de 1,1%.

A Fiesp informou ainda suas previsões para o consumo das famílias e do governo em 2014, para o qual espera crescimento de 1,5% e de 2,3%, respectivamente.

A entidade projeta ainda uma queda de 6,5% para formação bruta de capital fixo (FBCF). Já para as exportações de bens e serviços, a Federação espera avanço de 2,8%, ao mesmo tempo em que prevê crescimento de 0,5% para as importações.

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