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Mão-de-obra puxa queda do custo da construção

Grupo recuou de 2,05% para 1,11% de junho para julho, puxando desaceleração do Índice Nacional de Custo da Construção

Construção: acréscimo na taxa de variação foi consequência de reajustes salariais em Brasília e Porto Alegre (Carl de Souza/AFP)
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Da Redação

Publicado em 28 de julho de 2014 às 09h33.

São Paulo - O grupo Mão-de-Obra puxou a desaceleração do Índice Nacional de Custo da Construção - Mercado (INCC-M) ao recuar de 2,05% para 1,11% de junho para julho. O INCC-M, apurado pela Fundação Getulio Vargas ( FGV ) e divulgado nesta segunda-feira, 28, passou de 1,25% em junho para 0,80% em julho.

Mesmo diminuindo o ritmo de alta, a FGV destaca que o acréscimo na taxa de variação do grupo Mão-de-Obra foi consequência de reajustes salariais em Brasília e Porto Alegre, cidades onde o avanço do INCC-M foi expressivo na passagem de junho para julho - de 0,58% para 3,26%, em Brasília, e de 0,12% para 2,90%, na capital gaúcha.

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Já o grupo Materiais, Equipamentos e Serviços avançou para 0,45% em julho, após registrar alta de 0,37% em junho. Dentro deste índice, o item relativo a Materiais e Equipamentos subiu 0,52% neste mês, ante 0,38% no mês anterior, enquanto o referente a Serviços teve elevação de 0,18% em julho, ante variação positiva de 0,34% em junho.

Entre as maiores influências de baixa do INCC-M de julho estão tubos e conexões de PVC (de 0,01% para -0,15%), pedra britada (de 0,23% para -0,24%), massa corrida para madeira (de 0,43% para -0,53%) e ladrilhos e placas para pisos (de -0,11% para -0,20%).

Apesar da redução do ritmo de inflação, na lista de maiores influências de alta estão ajudante especializado (de 2,25% para 1,23%), servente (1,83% para 1,27%), pedreiro (de 2,17% para 1,06%), carpinteiro - fôrma, esquadria e telhado (de 2,03% para 1,04%) e engenheiro (de 1,77% para 0,93%). O INCC-M é calculado com base nos preços coletados entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês de referência.

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