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FGV: custo da diversão noturna sobe 7,91% em um ano

Shows de música e preço dos esmaltes são os principais responsáveis pela inflação do setor

Os esmaltes tiveram a maior inflação da noite (Fernando Lemos/Veja Rio)
DR

Da Redação

Publicado em 13 de setembro de 2011 às 12h49.

São Paulo - O custo com diversão e produtos ligados à vida noturna, como restaurantes, shows e roupas e acessórios, subiu em média 7,91% de setembro do ano passado a agosto deste ano, aumento superior à inflação medida no período pelo Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que ficou em 7,10%. Segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV), que divulgou hoje a "inflação da night", os maiores aumentos no País foram registrados nos preços de teatro (11,61%), apresentação musical (13,09%) e esmalte para unha (13,27%). Já o táxi teve aumento de 9,30% em 12 meses.

A pesquisa da FGV mostra que, dos 17 produtos e serviços avaliados, 9 tiveram reajuste de preços acima do IPC. Destacaram-se aumentos observados em bares e lanchonetes (9,35%), salão de beleza (8,79%) e restaurantes (8,71%). Também subiram os preços de roupas femininas (8,12%) e masculinas (7,75%).

"A massa de salários vem crescendo e isso dá um fôlego extra para o consumo de serviços, dentre eles aqueles relacionados ao lazer e aos gastos com a noite", avalia em nota divulgada à imprensa o economista André Braz, responsável pela pesquisa.

Mas também houve no período preços reajustados abaixo do IPC, como perfumes (1,90%), artigos de maquiagem (3,31%), calçados masculinos (4,26%) e femininos (5,77%), joias e bijuterias (5,10%), sabonete (5,17%), cinema (5,44%) e antiácido (6,10%).

A pesquisa foi realizada nas cidades de Belo Horizonte, Brasília, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo.

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A pesquisa da FGV mostra que, dos 17 produtos e serviços avaliados, 9 tiveram reajuste de preços acima do IPC. Destacaram-se aumentos observados em bares e lanchonetes (9,35%), salão de beleza (8,79%) e restaurantes (8,71%). Também subiram os preços de roupas femininas (8,12%) e masculinas (7,75%).

"A massa de salários vem crescendo e isso dá um fôlego extra para o consumo de serviços, dentre eles aqueles relacionados ao lazer e aos gastos com a noite", avalia em nota divulgada à imprensa o economista André Braz, responsável pela pesquisa.

Mas também houve no período preços reajustados abaixo do IPC, como perfumes (1,90%), artigos de maquiagem (3,31%), calçados masculinos (4,26%) e femininos (5,77%), joias e bijuterias (5,10%), sabonete (5,17%), cinema (5,44%) e antiácido (6,10%).

A pesquisa foi realizada nas cidades de Belo Horizonte, Brasília, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo.

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