Economia

FGV: alimentos contribuem para fim da deflação no IPC-S

Índice passou de menos 0,01% para 0,17%, entre a primeira e a segunda quadrissemana de agosto

Segundo a Fundação Getúlio Vargas, os preços dos alimentos também pararam de cair no período (Stock.xchng)

Segundo a Fundação Getúlio Vargas, os preços dos alimentos também pararam de cair no período (Stock.xchng)

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Da Redação

Publicado em 16 de agosto de 2011 às 08h45.

Rio de Janeiro - Alimentação foi a classe de despesa que mais contribuiu para o término da deflação no Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S), que passou de -0,01% para 0,17%, entre a primeira e a segunda quadrissemana de agosto. Segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV), os preços dos alimentos também pararam de cair no período (de -0,48% para 0,14%).

Entre os alimentos, foram registradas quedas mais fracas de preços ou aumentos em itens de peso no cálculo da inflação varejista. É o caso de legumes (de -5,74% para -4,62%) e frutas (de -0,63% para 2,83%).

As outras classes de despesa que apresentaram aceleração ou queda mais fraca de preços foram Habitação (de 0,31% para 0,35%) e Educação, Leitura e Recreação (de -0,17% para -0,04%).

Em contrapartida, houve desaceleração e queda mais intensa de preços nos grupos Transportes (de 0,20% para 0,07%), Vestuário (de -0,22% para -0,47%) e Despesas Diversas (de 0,10% para 0,08%). Já o grupo Saúde e Cuidados Pessoais manteve a mesma taxa de variação de preços no período (0,34%).

Entre os produtos pesquisados, as mais expressivas altas de preço foram apuradas em limão (50,10%); aluguel residencial (0,81%); e plano e seguro saúde (0,64%). Já as mais expressivas quedas de preços foram registradas em batata-inglesa (-23,31%); tomate (-5,65%); e alho (-4,91%).

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