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FGV: 36% das indústrias investem para elevar produção

Levantamento é um recorte especial da Sondagem Conjuntural da Indústria da Transformação, que consultou 812 empresas entre os meses de abril e maio

A limitação de recursos próprios foi citada por 34% das empresas como a razão inibidora de investimentos, número inferior aos 42% registrados no ano passado (Arquivo)
DR

Da Redação

Publicado em 20 de junho de 2011 às 09h26.

Rio de Janeiro - A expansão da capacidade produtiva é o principal motivo para a realização de investimentos produtivos em 2011, segundo 36% das empresas de transformação ouvidas na Sondagem de Investimentos da Indústria da Transformação. O levantamento, divulgado hoje pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), é um recorte especial da Sondagem Conjuntural da Indústria da Transformação, que consultou 812 empresas entre os meses de abril e maio.

De acordo com a FGV, nos anos em que há intenção de ampliar a capacidade produtiva, as taxas de investimento da indústria costumam ser relativamente maiores. Desde 1998, a expansão de capacidade foi o objetivo mais citado para os investimentos em apenas quatro edições: 2007, 2008, 2010 e 2011. Em 2010, a proporção de empresas prevendo investir prioritariamente na expansão de capacidade havia sido de 40%.

O segundo motivo mais citado para a realização de investimentos produtivos em 2011 foi o aumento da eficiência produtiva, apontado por 33% das empresas, ante os 28% registrados em 2010. Já a indicação de substituição de máquinas e/ou equipamentos foi citada por 15% das indústrias, ante 18% em 2010. A proporção de indústrias de transformação que declara estar sem programa de investimento foi de 16% em 2011, ante 14% em 2010.

O porcentual de empresas que apontaram alguma dificuldade para realizar investimentos em capital fixo manteve-se idêntico ao do ano passado, em 33% do montante total. O principal fator inibidor de investimentos foi a carga tributária elevada, apontada por 42% das empresas, um aumento de 16 pontos porcentuais em relação ao resultado de 2010.

A limitação de recursos próprios foi citada por 34% das empresas como a razão inibidora de investimentos, número inferior aos 42% registrados em 2010. Para 33% das indústrias entrevistadas, o custo de financiamento foi o principal fator para não investirem. Já a limitação de crédito foi indicada por 24% das empresas como inibidora de investimentos, uma diminuição de 2 pontos porcentuais em relação ao ano passado, enquanto o item incertezas acerca da demanda foi citado por 19% dos entrevistados.

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De acordo com a FGV, nos anos em que há intenção de ampliar a capacidade produtiva, as taxas de investimento da indústria costumam ser relativamente maiores. Desde 1998, a expansão de capacidade foi o objetivo mais citado para os investimentos em apenas quatro edições: 2007, 2008, 2010 e 2011. Em 2010, a proporção de empresas prevendo investir prioritariamente na expansão de capacidade havia sido de 40%.

O segundo motivo mais citado para a realização de investimentos produtivos em 2011 foi o aumento da eficiência produtiva, apontado por 33% das empresas, ante os 28% registrados em 2010. Já a indicação de substituição de máquinas e/ou equipamentos foi citada por 15% das indústrias, ante 18% em 2010. A proporção de indústrias de transformação que declara estar sem programa de investimento foi de 16% em 2011, ante 14% em 2010.

O porcentual de empresas que apontaram alguma dificuldade para realizar investimentos em capital fixo manteve-se idêntico ao do ano passado, em 33% do montante total. O principal fator inibidor de investimentos foi a carga tributária elevada, apontada por 42% das empresas, um aumento de 16 pontos porcentuais em relação ao resultado de 2010.

A limitação de recursos próprios foi citada por 34% das empresas como a razão inibidora de investimentos, número inferior aos 42% registrados em 2010. Para 33% das indústrias entrevistadas, o custo de financiamento foi o principal fator para não investirem. Já a limitação de crédito foi indicada por 24% das empresas como inibidora de investimentos, uma diminuição de 2 pontos porcentuais em relação ao ano passado, enquanto o item incertezas acerca da demanda foi citado por 19% dos entrevistados.

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