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Fed e BCE encorajam retorno a mercados emergentes em janeiro

Após a mais forte saída em 18 meses em dezembro, a expectativa é que as entradas em janeiro somem 18 bilhões de dólares

Países emergentes: após a mais forte saída em 18 meses em dezembro, a expectativa é que as entradas em janeiro somem 18 bilhões de dólares (Ingram Publishing/ThinkStock)
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Da Redação

Publicado em 28 de janeiro de 2015 às 10h02.

Londres - O fluxo de dinheiro estrangeiro para mercados emergentes se recuperou em janeiro, ajudado pelo programa de "quantitative easing" do Banco Central Europeu ( BCE ) e pela redução da perspectiva de aumento da taxa de juros nos Estados Unidos , informou o Instituto Internacional de Finanças (IIF).

Após a mais forte saída em 18 meses em dezembro, a expectativa é que as entradas em janeiro somem 18 bilhões de dólares, com os investimentos em títulos subindo a 14 bilhões de dólares e 4 bilhões indo para ações, afirmou o órgão em seu relatório mensal.

"Os fluxos de portfólio se recuperaram em janeiro para níveis mais normais, após saídas de tamanho considerável em dezembro", disse o economista-chefe do IIF, Charles Collyns, no relatório publicado na terça-feira.

"O interesse do investidor em mercados emergentes tem se beneficiado do enfraquecimento das expectativas do mercado para as altas dos juros pelo Fed e pelo anúncio do BCE de um programa de 'quantitative easing' expandido e ilimitado."

A primeira reunião de política monetária do Fed no ano acaba nesta quarta-feira, com crescentes dúvidas sobre as expectativas de que pode apertar a política monetária até meados do ano.

O fortalecimento do dólar e a queda dos preços do petróleo aumentam as preocupações de que as leituras de inflação permaneçam baixas demais.

A inflação baixa sustentou a decisão do Banco Central Europeu na semana passada de adotar um programa de compra de títulos que injetará centenas de bilhões de dinheiro novo na economia da zona do euro.

Dados do IIF mostraram que a recuperação não alcançou todas as regiões. A recuperação foi no nível mais forte na América Latina, seguida por Ásia, enquanto o capital estrangeiro saiu da Europa emergente pelo segundo mês seguido.

No ano passado, a Europa registrou saída em seis dos 12 meses, contra um na América Latina e nenhum na Ásia.

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Londres - O fluxo de dinheiro estrangeiro para mercados emergentes se recuperou em janeiro, ajudado pelo programa de "quantitative easing" do Banco Central Europeu ( BCE ) e pela redução da perspectiva de aumento da taxa de juros nos Estados Unidos , informou o Instituto Internacional de Finanças (IIF).

Após a mais forte saída em 18 meses em dezembro, a expectativa é que as entradas em janeiro somem 18 bilhões de dólares, com os investimentos em títulos subindo a 14 bilhões de dólares e 4 bilhões indo para ações, afirmou o órgão em seu relatório mensal.

"Os fluxos de portfólio se recuperaram em janeiro para níveis mais normais, após saídas de tamanho considerável em dezembro", disse o economista-chefe do IIF, Charles Collyns, no relatório publicado na terça-feira.

"O interesse do investidor em mercados emergentes tem se beneficiado do enfraquecimento das expectativas do mercado para as altas dos juros pelo Fed e pelo anúncio do BCE de um programa de 'quantitative easing' expandido e ilimitado."

A primeira reunião de política monetária do Fed no ano acaba nesta quarta-feira, com crescentes dúvidas sobre as expectativas de que pode apertar a política monetária até meados do ano.

O fortalecimento do dólar e a queda dos preços do petróleo aumentam as preocupações de que as leituras de inflação permaneçam baixas demais.

A inflação baixa sustentou a decisão do Banco Central Europeu na semana passada de adotar um programa de compra de títulos que injetará centenas de bilhões de dinheiro novo na economia da zona do euro.

Dados do IIF mostraram que a recuperação não alcançou todas as regiões. A recuperação foi no nível mais forte na América Latina, seguida por Ásia, enquanto o capital estrangeiro saiu da Europa emergente pelo segundo mês seguido.

No ano passado, a Europa registrou saída em seis dos 12 meses, contra um na América Latina e nenhum na Ásia.

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